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20/05/2021
A KPMG produziu um estudo que analisa os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da covid-19. De acordo com o relatório, o setor agropecuário encontra-se no estágio de "crescimento", em que o comportamento do consumidor está favoravelmente alterado durante a crise, particularmente o consumidor externo, considerando as exportações. Na primeira edição da pesquisa realizada em abril do ano passado, o segmento estava no padrão de retomada considerado "retorno ao normal" em que as empresas estão se adaptando ao novo ambiente de negócios com a pandemia deflagrada pelo covid-19.
As tendências para o setor agropecuário indicadas pelo estudo deste ano revelam que o cenário é de contínuo crescimento na produção e renda da agropecuária no Brasil. As expectativas são de um novo recorde da produção de grãos, apesar dos riscos climáticos. A desvalorização do real frente ao dólar também continua favorecendo as exportações do agronegócio, mas traz pressões de custos para vários elos de produção na cadeia de valor, particularmente para a agropecuária.
Com base no relatório, a nova realidade para o setor agropecuário no país tem sido pautada pelas seguintes questões: maciço investimento em tecnologias (biológicas, físicas e digitais), que desastravam valor das operações e ampliam a competitividade na produção e comercialização; tecnologias digitais vêm transformando a tradicional cadeia de valor permitindo novas formas de produzir e vender produtos agropecuários e a demanda por tecnologias de segurança e rastreabilidade tem sido crescente, em um contexto de preocupações dos consumidores sobre a forma como o alimento é produzido.
"O estudo mostra um otimismo renovado em relação ao agronegócio, com perspectivas de contínuo crescimento do setor e de relevante contribuição para a atividade econômica do país, o desafio do setor continua sendo crescer com rentabilidade e sustentabilidade, diversificar as fontes de capital para financiamento, e criar selos de confiança com a sociedade cada vez mais pautada pelo ESG", analisa a sócia do setor de agronegócio da KPMG, Giovana Araújo.
Sobre a pesquisa "Tendências e a nova realidade - 1 ano de covid-19":
O documento da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em "processo de crescimento", as indústrias em que os investidores da área percebem o potencial de liderança e fornecem capital para escalar agressivamente durante a recuperação. Já no "retorno ao normal", essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como "transformar para emergir" estão as indústrias e empresas que precisam se transformar para emergir mais fortes e mais alinhados com as mudanças nas prioridades e nos padrões comportamentais dos consumidores. Por fim, em "reiniciar", essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.
"A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados", finaliza o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos.
O documento completo está disponível no seguinte link:
http://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html
Fonte: Assessoria de Imprensa KPMG - Oficina de Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa KPMG - Oficina de Comunicação