O clima e as consequências de uma possível quebra de safra continuam pressionando as cotações do açúcar no mercado internacional. Ontem (15) a commodity fechou valorizada nos mercados, após um início de sessão baixista com a queda nos preços do petróleo.
Na ICE Futures de Nova York, o açúcar bruto, lote março/25, foi contratado ontem a 22,82 centavos de dólar por libra-peso, alta de 43 pontos, ou 1,9%, no comparativo com os preços do dia anterior.
O mercado também avalia as projeções a menor da Wilmar International que cortou, na última segunda-feira, as projeções de produção de açúcar no Brasil na atual temporada, afirmando que “os rendimentos agrícolas e a qualidade da cana estão caindo rapidamente devido à seca e aos incêndios”.
Em Londres a terça-feira também foi marcada por alta nas cotações do açúcar branco listado na ICE Futures Europe. O lote dezembro/24 foi contratado ontem a US$ 577,70 a tonelada, valorização de 0,4% no comparativo com os preços do dia anterior.
Mercado doméstico
No mercado interno a terça-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 151,64 contra R$ 150,35 de segunda-feira, valorização de 0,86% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol fechou em alta de 0,07% nesta terça-feira, pelo Indicador Diário Paulínia, com o biocombustível negociado a R$ 2.686,50 o m³, contra R$ 2.684,50 o m³ praticado na véspera. Esta foi a nona alta consecutiva do indicador do hidratado.