Nesta quinta-feira (31), os preços do açúcar fecharam com valorização nos mercados externos e interno. No Brasil, segundo os índices medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) da USP, que se concentram nos negócios firmados pelas usinas paulistas, a commodidy registrou ganhos de 0,29% em relação à quarta-feira (30). A saca de 50 quilos do tipo cristal, fora negociada a R$ 48,15. No mês de janeiro, a commodity somou perdas na ordem de 4,22%.Nas bolsas de Londres e Nova York, o preço do açúcar registrou alta pelo segundo dia consecutivo, com ganhos na ordem de 0,52% e 0,37%, respectivamente. Em Londres, os contratos com vencimento para março/13, fecharam cotados a US$ 499,40 a tonelada, ou seja, US$ 2,60 a mais por tonelada. Em Nova York, os contratos no mesmo vencimento, foram negociados a 18,78 centavos de dólar por libra-peso, alta correspondente a sete pontos em relação à véspera. Segundo informações levantadas pelo jornal Valor Econômico de hoje (1°), os contratos futuros de açúcar demerara recuaram pelo terceiro mês consecutivo na bolsa de Nova York, alcançando o menor preço médio mensal em dois anos. "Em janeiro, a commodity para maio recuou 2,41% ante dezembro, a 18,85 centavos de dólar por libra-peso. Na comparação anual, a desvalorização chega a 19,89%", traz o jornal brasileiro.Essa desvalorização é reflexo da grande oferta mundial da commodity. Na semana passada, a Organização Internacional do Açúcar (OIA), projetou que a oferta irá ultrapassar a demanda em 6,2 milhões de toneladas nesta safra 2012/13. No Brasil, segundo informações da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), a safra 2012/13 foi praticamente encerrada com um crescimento de 8,84% na produção de açúcar, somando 31,3 milhões de toneladas da commodity. Analistas estimam, que as cotações estão perto de um piso e, com o aumento da mistura do etanol na gasolina, a expectativa é a recuperação dos preços do açúcar. Entretanto, Chris Narayanan, do banco Société Générale, disse à Dow Jones Newswires, não acreditar que as cotações da commodity chegarão a 20 centavos de dólar no curto prazo. As informações são do jornal Valor Econômico de hoje (1°).