Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos na última sexta-feira (26) nas bolsas internacionais. O mercado foi sustentado pelo balanço de safra da primeira quinzena de abril na região Centro-Sul do Brasil, maior player mundial da commodity, que apontou uma produção de 710 mil toneladas do adoçante no período, alta de quase 31% no comparativo com a mesma quinzena de 2023.
“Uma pesquisa divulgada pela S&P Global Commodity Insights havia estimado a produção de açúcar do centro-sul um pouco mais baixa, a 689,3 mil toneladas. Os comerciantes disseram que o vencimento do contrato de maio, na terça-feira, provavelmente fornecerá um foco importante de curto prazo no início da próxima semana. Eles observaram que cerca de 1 milhão de toneladas de açúcar devem ser entregues contra o contrato”, destacou a Reuters.
Nova York
Em Nova Yorkk, na ICE Futures, o contrato maio/24 foi negociado na sexta-feira a 19,40 centavos de dólar por libra-peso, queda de 8 pontos, ou 0,4%, no comparativo com os preços da véspera. Na semana, o lote maio/24 perdeu 1,7%. Já a tela julho/24 caiu 7 pontos na sexta, contratada a 19,09 cts/lb. Os demais contratos oscilaram entre queda de 5 pontos, valorização de 1 ponto e estabilidade em outros três contratos.
Londres
Na ICE Futures Europe, de Londres, a sexta-feira foi de baixa nos lotes outubro e dezembro/24, que caíram, respectivamente, 30 e 10 cents de dólar. Os demais contratos fecharam valorizados entre 10 cents e 1,90 dólar. O contrato de maior liquidez, agosto/24, foi negociado a US$ 563,70 a tonelada.
Mercado doméstico
No mercado interno a sexta-feira manteve as cotações do açúcar cristal no vermelho pelo terceiro dia consecutivo. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 146,63 no Indicador Cepea/Esalq, da USP, contra R$ 147,16 de quinta-feira, desvalorização de 0,36% no comparativo.