As cotações do açúcar nos mercados externo e interno esboçaram alguma reação no início desta semana, com valorizações de até 1,58%, como ocorreu em Nova York. Segundo análise do Cepea/Esalq, levando em conta o mercado paulista, os preços continuam com viés de alta "influenciados pela postura firme das usinas e presença de compradores"."A resistência das usinas aos preços ofertados vem sendo influenciada pelo mercado internacional (Bolsa de Nova York) que, mesmo com fechamentos negativos na semana passada, ainda remunera mais que as vendas domésticas", destacam os analistas do Cepea/Esalq.No mercado doméstico o açúcar cristal foi negociado a R$ 51,90 a saca de 50 quilos, alta de 0,72% perante os preços praticados na segunda-feira (15). No mês, a commodity já acumula ganho de 9,77% no mercado paulista, ainda segundo o indicador Cepea/Esalq.Em Nova York, o açúcar no vencimento março/13 foi negociado a 20,17 centavos de dólar por libra-peso, 1,58% a mais que as cotações de segunda-feira. Em Londres, os contratos no mesmo vencimento valorizaram 0,65%, com negócios firmados em US$ 546,40 a tonelada.EtanolOs preços do etanol hidratado medidos pelo Cepea/BVMF, com base nas usinas paulistas, fecharam cotados a R$ 1.056,50 o metro cúbico, retração de 0,09% perante os preços de segunda-feira. No mês o etanol hidratado apresenta queda de 2,67%, ainda segundo o Cepea/BVMF, no comparativo com os preços praticados em 1º de outubro, de R$ 1.085,50 o m³.Segundo análise do Cepea, a mudança na estratégia de compra das distribuidoras e o desaquecimento do consumo doméstico de etanol, não motivou aumento das negociações no atacado. "As compras ao longo da semana passada foram pontuais. Quanto à oferta, esteve até menor, mas sem força para influenciar elevações nos preços do combustível", finalizam os analistas do Cepea.
