As exportações brasileiras devem alcançar US﹩ 262,379 bilhões em 2022 - uma queda de 4,7% em relação ao montante estimado para esse ano -, enquanto as importações devem chegar a US﹩ 227,855 bilhões - aumento de 4,5% em comparação ao aguardado para esse ano -, gerando um superávit comercial de US﹩ 34,524 bilhões - redução de 39,7% sobre a estimativa para 2021. As projeções são da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Diversos fatores, não quantificáveis neste momento, podem impactar fortemente os mercados global e brasileiro no ano que vem.
"As oscilações podem vir de uma queda do comércio mundial, conforme a previsão da UNCTAD; das crises hídrica e energética na China e no Brasil; da falta de container e seus altos preços; das possíveis barreiras da União Europeia aos nossos produtos do agronegócio; da inflação no mundo e da possível elevação das taxas internacionais de juros. Sem falar na pandemia e nas eleições presidenciais por aqui", alerta o presidente executivo da AEB, José Augusto de Castro.
As principais commodities exportadas pelo Brasil sinalizam tendência de queda nas cotações e em seus volumes, com reflexos nas receitas de exportações em 2022.
"Não há indicação de que as commodities irão manter as cotações atraentes do quadro atual, ainda assim, devem permanecer como motor de sustentação das exportações brasileiras, com os produtos manufaturados sofrendo o impacto negativo do elevado Custo-Brasil. A taxa de câmbio deverá oscilar entre R﹩ 5,30 e R﹩ 5,90, influenciada pela pandemia e pelos quadros político e econômico. Independentemente do nível da taxa cambial, a competitividade das exportações de manufaturados também segue ameaçada porque seu principal mercado de destino é a América do Sul, região que enfrenta problemas políticos e econômicos", atesta Castro.
Fonte: Assessoria de Imprensa Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) - MPF Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) - MPF Comunicação