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13/05/2019
Depois de cerca de 23 horas de maratona, o Hackathon Inova Agro encerrou por volta das 18h deste sábado, 11, com os três vencedores que disputaram os postos com mais 29 equipes. Foram 32 ao todo. A equipe“Vision” ganhou em 1º lugar e foi premiado com R$ 4 mil. Já o segundo foi o grupo “Zóio”, com R$ 2 mil e o terceiro colocado foi “El Largathon”, que levou R$ 1 mil.
A equipe vencedora apresentou um aplicativo para locação de pastos. “Pecuaristas que tem muitas cabeças de gado e está sem pasto para deixá-los, pode conseguir o local pelo aplicativo. O mesmo na situação inversa. Quem tem uma área verde ociosa, pode ceder por um tempo e valores negociáveis para hospedar os animais”, explica Everton Caniato, integrante da equipe vencedora.
O grupo Zóio desenvolveu uma ferramenta que faz o remanejamento do gado no pasto. “O capim fica baixo e o gado continua comendo. Em uma pesquisa de campo, conseguimos acompanhar a problemática diária e propor uma solução”, comenta Carl Kawasaki, integrante da equipe.
Ele diz que os recursos da premiação serão destinados integralmente a execução do projeto. “Já era algo conversado entre a gente, mesmo se não tivessem recebido algum prêmio”, acrescenta.
O terceiro colocado produziu um aplicativo para inseminação artificial, comércio de sêmen bovino. Eles já haviam ganhado na mesma classificação na edição de 2018. “Não existe nada semelhante no mercado. Nossa ideia é inovadora e vamos trabalhar mais afundo nele”, frisa Gabriel Prado, membro do El Largathon.
Para Fabiana Cristina Azevedo, diretora empresarial da UniCesumar, parceira da iniciativa, todos os projetos apresentados tinham relevância e a disputa foi acirrada. “Os ganhadores terão consultoria do Sebrae. Os demais foram convidados a participarem de outros projetos da nossa instituição, para a ideia sair do papel e virar um negócio de verdade. Parabéns a todos”, felicita.
O Hackathon Inova Agro, com foco no desenvolvimento de soluções digitais para o agro reúne hackers, programadores, desenvolvedores e inventores, que devem criar projetos que transformam informações de interesse público em soluções digitais. Os participantes devem desenvolver soluções criativas e tecnológicas em que haja a possibilidade de aplicação no setor do agronegócio com tecnologias disponíveis para utilização, visando o desenvolvimento técnico de novas funções ou tecnologias que poderão ser adotadas em toda a cadeia produtiva do setor.
A maratona é organizada por uma comissão composta por membros da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Rural Jovem e Unicesumar, com apoio técnico do Sebrae e parceria da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar) e Sicredi, com o intuito de fomentar a pesquisa e experiência tecnológica, a inovação e o entretenimento digital, por meio de experimentos ou projetos.
A 47ª Expoingá trabalha alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), dentro de várias de suas atrações e projetos expostos ao longo dos dias da feira. A maratona do agro tech atende o 4º., 8º. 9º, 16º e 17º da lista dos 17 ODS fixados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que trata educação de qualidade, inovação, parcerias em prol das metas, entre outros.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Sociedade Rural de Maringá