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09/03/2023
O Parque de Bioenergia MB, em Morro Agudo (SP), acaba de receber o selo Bonsucro, ampliando para 24 o número de unidades da Raízen que possuem a certificação. Esse reconhecimento reforça a posição da companhia como empresa do setor sucroenergético com maior número de unidades de processamento de cana-de-açúcar operando sob um rigoroso padrão de sustentabilidade, reconhecido internacionalmente. O resultado acontece após a introdução do Novo Padrão Bonsucro, que entrou em vigor em setembro de 2022.
Dos 30 bioparques em operação pela Raízen, distribuídos em quatro estados, 24 já possuem a certificação Bonsucro. A meta da companhia, como parte de seus compromissos públicos, é ter todas as suas unidades reconhecidas. Essa certificação garante que a cana que chega aos bioparques foi produzida conforme as melhores práticas ambientais, sociais e econômicas, pactuadas por meio de uma estrutura de governança da Bonsucro, que envolve mais de 280 membros de mais de 50 países, atuantes em todos os elos da cadeia produtiva do açúcar e do etanol.
Como maior produtor e exportador mundial de açúcar -- e segundo maior produtor global de etanol -- o Brasil atua como protagonista da sustentabilidade no setor sucroenergético. Um marco importante dessa trilha é o pioneirismo da Raízen na adesão ao padrão Bonsucro, em 2011, com a primeira unidade certificada do mundo, em Maracaí (SP).
“Enquanto uma empresa integrada de energia e parte fundamental na transição energética nacional, a Raízen acelera a produção sustentável de cana-de-açúcar, com o compromisso de ter 100% das unidades em operação certificadas até 2027. Cada unidade reconhecida mostra que estamos engajados em assuntos-chave de sustentabilidade, como eficiência na agricultura, respeito à biodiversidade nas áreas de cultivo, relacionamento com comunidades e gestão hídrica”, afirma Bruna Tetzner, gerente Corporativo de Qualidade Integrada da Raízen.
Para obter o selo Bonsucro, a Raízen submete seus bioparques a uma auditoria independente que analisa diversos critérios ambientais e sociais da cadeia da cana. O Novo Padrão Bonsucro traz critérios de avaliação mais exigentes, principalmente quanto à melhora na gestão dos riscos e mecanismos de comunicação eficazes e acessíveis para mapeamento e acompanhamento das ações pelas partes interessadas (stakeholders): comunidades do entorno, associações setoriais, governos, entre outros. Para isso, cada unidade certificada passa por uma avaliação anual e deve se certificar por completo a cada três anos.
Esse processo de análise se desdobra para além de questões relacionadas diretamente à maneira como a cana é cultivada e colhida, passando também por aspectos como diversidade. A Bonsucro ainda estabelece que, no mínimo, 15% dos cargos de gestão nas usinas sejam voltados às mulheres.
A conexão da produção sustentável com a estratégia da Raízen é tamanha que, no último ano, a companhia captou recursos por meio de uma linha de crédito compromissada (RCF, na sigla em inglês) e de uma debênture, totalizando aproximadamente R$ 4,5 bilhões, nas quais o custo de capital está atrelado às metas de certificação. Essa operação cria mais uma alternativa para dinamizar o caixa da companhia, ao mesmo tempo em que cria mais um fator de incentivo à evolução da estratégia de sustentabilidade.
Segundo André Valente, gerente de Sustentabilidade da Raízen, com esses movimentos a companhia reforça seu modelo de negócios, que concilia produção sustentável com resultados consistentes. “A Raízen embarcou nessa jornada desde a sua formação e temos conseguido mostrar que não é necessário abrir mão de performance financeira para incorporar sustentabilidade à operação. É também um bom negócio para a empresa. Temos o maior volume de cana certificada Bonsucro do mundo porque entendemos que isso tem que ser a prática comum, mas também é uma vantagem competitiva”, avalia.
Fonte: Assessoria de Imprensa Raízen - Loures Comunicação