O Brasil precisará investir entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão para reduzir, em parte, sua dependência de insumos farmacêuticos ativos (IFAs), calcula Norberto Prestes, Presidente Executivo da ABIQUIFI (Associação Brasileira das Indústrias de Insumos Farmacêuticos). Hoje, o país produz apenas 5% dos insumos necessários para a fabricação de medicamentos e vacinas.
“Com dez anos de muito trabalho, fazendo grandes investimentos, podemos chegar a 20% de produção de IFAs no Brasil. Em 2019, importamos US$ 2 bilhões em insumos. E podemos produzir pelo menos US$ 500 milhões disso no país e com alto valor agregado”, explica Prestes, que abordará, entre outros temas, essa questão no VI Summit Brasil – evento on-line que será realizado no dia 8 de junho e que antecede a participação brasileira na BIO Digital 2021, maior evento de biotecnologia do mundo, a ser realizado nos dias 10-11 e 14 a 18 de junho.
O VI Summit Brasil também apresentará as inovações de seis startups brasileiras, escolhidas em mapeamento realizado pela Biominas em parceria com o BH&P (Brazilian Pharma & Health): Cellures, epHealth, InsilicAll, NAIAD, Nanoceuticals e Robô Lara. BP&H é um projeto da ABIQUIFI, em parceria com a Apex-Brasil, direcionado às empresas farmoquímicas, farmacêuticas e biotecnológicas brasileiras, com a finalidade de capacitá-las para internacionalização e aumento das exportações, bem como para atrair investimentos externos.