Atualmente, o agronegócio é a atividade econômica que mais tem contato e dependência direta do solo e seus benefícios. Com isso, o seguinte questionamento ganha espaço: "Como desenvolver o agro e sua taxa de produtividade sem deixar de conservar e preservar o solo?". A agricultura conservacionista responde essa problemática com técnicas que evitam o efeito da ação dos agentes erosivos, impedindo o empobrecimento do solo e a menor infiltração da água, que prejudica os cultivos. Fora que o manejo adequado do solo garante maior disponibilidade de nutrientes, resultando em uso mais racional de fertilizantes sintéticos. Pode parecer óbvio, mas o tema é tão relevante e desafiador que há uma data no calendário para servir de estímulo a iniciativas em prol de melhores práticas: 15 de abril, Dia Nacional da Conservação do Solo.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Agricultura, em conjunto com a Embrapa, até 2029 a área total plantada com lavouras no país terá um crescimento de aproximadamente 13,6%. Devido a isso, é de vital importância a conscientização de agricultores para diminuir os impactos do agronegócio. Utilizar meios e produtos com melhor tecnologia, que deem produtividade e cuidem do solo, já garante bons resultados. Uma das primeiras mudanças que pode ser feita é a verificação se o fornecedor possui a certificação ISO 14001, que comprova a responsabilidade e comprometimento ambiental de uma empresa.
Para seguir esses ideais e obter sucesso na conservação do solo, é necessário que o agricultor adote práticas eficazes e conscientes no dia a dia do campo, além de identificar o tipo de solo em que trabalha, e entender que tais métodos apresentam resultados a longo prazo. Sendo assim, é importante conhecer e aplicar técnicas como a rotação de cultura e o plantio direto, para que o uso incorreto do solo não comprometa o desenvolvimento agrícola e o amplo conjunto de funções do solo para o meio ambiente.