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17/06/2019
Maior comercializadora global de açúcar e etanol, a Copersucar S.A. teve uma boa performance em uma safra marcada por um cenário de grande volatilidade, tanto no ambiente interno quanto no externo, ao registrar um lucro líquido de R$ 178 milhões no Ano Safra 2018-19, com desempenho 20,9% superior ao ciclo prévio. O faturamento líquido da companhia atingiu R$ 28,7 bilhões, pouco acima do obtido em 2017-2018.
"A Copersucar S.A. comemorou 10 anos em 2018. É uma trajetória virtuosa, na qual a empresa superou todos os desafios impostos ao setor, com um sólido plano estratégico, fruto da evolução da sua estrutura gerencial e de governança", explica Luis Roberto Pogetti, presidente do Conselho de Administração. O crescimento se deu de forma sólida nos 10 anos da companhia. O faturamento consolidado saltou de R$ 3,8 bilhões para R$ 28,7 bilhões, e o patrimônio saiu de R$ 89 milhões para R$ 879 milhões entre as safras 2009-10 e 2018-19. Foram investidos R$ 3,3 bilhões em estrutura logística e em operações internacionais (R$ 43 milhões na última safra).
"A companhia teve mais um bom resultado na safra, provando agilidade e capacidade de adaptação diante de um cenário desafiador. Nossa presença internacional permitiu a diversificação de riscos e o sistema integrado de logística mostrou-se novamente uma importante plataforma de negócios", afirma João Roberto Teixeira, diretor-presidente da Companhia.
João Roberto Teixeira chegou à Copersucar S.A. no final de 2018, para substituir Paulo Roberto de Souza, que hoje dirige a Alvean. "Vim para dar continuidade ao trabalho de crescimento da empresa através de parceiras visando resultados superiores", explicou Teixeira.
Uma série de parcerias bem estruturadas maximizaram os resultados do portfólio de investimentos da companhia. O exemplo mais recente é a joint venture com a BP Biocombustíveis para criação da Opla, que em seu primeiro ano movimentou 1,3 bilhão de litros de combustíveis.
A empresa evoluiu ainda na sua estratégia de alongamento do perfil da dívida líquida nas última três safras. Assim, os vencimentos de longo prazo passaram de 56% para 91%, e o índice de liquidez corrente saltou de 1,13 para 1,76, no período entre 2016-17 e 2018-19.
Comercialização
No ciclo encerrado em 31 de março de 2019, as usinas sócias da Copersucar S.A. processaram 82 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 3,6% menos que na safra anterior, em linha com a redução da moagem da matéria-prima na região Centro-Sul do Brasil. A participação do etanol no mix de produção chegou a 67,7%, contra 57,6% do período 2017-18.
Foram comercializados 13,8 bilhões de litros de etanol no mercado global na safra 2018-19. A Eco-Energy movimentou 9 bilhões de litros na América do Norte, enquanto a Copersucar S.A. vendeu 4,8 bilhões de litros, abrangendo mercado interno (4,1 bilhões de litros) e exportações (0,7 bilhão de litros). Os volumes comercializados de açúcar registraram redução de 13,4%, em função do mix de produção mais alcooleiro da safra. Foram movimentados 3,8 milhões de toneladas, ante 4,5 milhões de toneladas da safra anterior. Desse total, o mercado interno absorveu 1,7 milhão de toneladas, 6,2% acima do volume vendido no ciclo anterior. Já as vendas para o mercado externo foram de 2,1 milhões de toneladas, queda de 27,6% em relação à safra 2017-2018.
A movimentação de produtos de usinas independentes (não Copersucar), fornecedoras da Alvean, representou 50% da carga movimentada. O modal ferroviário respondeu por 66% do transporte até o porto, confirmando o diferencial competitivo da Copersucar S.A., fruto da sua estrutura logística integrada a terminais intermodais no interior.
Fonte: LLYC – Llorente y Cuenca
Fonte: LLYC – Llorente y Cuenca