Estudo da Associação Paulista de Supermercados (APAS) mostra que a carne de porco é uma opção econômica para compor o jantar de Natal ou mesmo a ceia de ano novo. Com deflação acumulada de 6,36% no ano e de 6,65% nos últimos 12 meses, os cortes suínos têm se caracterizado como alternativa às carnes bovinas, que mesmo com deflação de 0,68% em novembro, acumulam alta de 12,28% este ano.
Dentre as aves natalinas, o peru deflacionou 12,74 % no acumulado do ano. Porém, o aumento da procura nesta época do ano ainda pode elevar os preços nesse segmento. O frango, em virtude do alto preço da carne vermelha, dos elevados custos das commodities utilizadas como ração animal e do aumento no valor da energia elétrica - importante insumo da avicultura, apresenta elevação de 33,87% em relação ao Natal do ano passado, mas ainda é uma opção atrativa por ser um produto mais em conta que o Chester e o Peru.
Na categoria das frutas, destaque para a queda de preços da uva e da maçã, com 5,80%, e 17,22% nos últimos 12 meses, respectivamente. Os hortifrutigranjeiros apresentaram deflação de 0,61% em novembro. No acumulado do ano, os itens registram alta de 1,73%, mas bem abaixo da inflação. Quem ajudou a puxar os preços para baixo foram os legumes, com deflação de 9,26% no mês.
Panetones e bebidas estão custando mais
Pesquisa da Associação Paulista de Supermercados indica que a venda de panetones e de chocotones deve ser 7% maior neste Natal em relação ao do ano passado. No entanto, em virtude da alta inflacionária, da cotação no preço internacional do trigo e também por conta do aumento da demanda, a APAS identificou que os produtos apresentam alta entre 20,95% e 29,03%, de acordo com a marca do fabricante.
Na categoria de bebidas alcóolicas, a cerveja, com inflação de 1,99% em novembro, é apontada como o item que irá liderar as vendas supermercadistas durante as festas de fim de ano: 20% do volume no Natal e 15% no Ano Novo. As bebidas não alcoólicas apresentaram inflação de 0,94% em novembro e de 6,81%, no acumulado do ano. Um dos principais produtos da cesta que contribuíram para a elevação foi o refrigerante, que subiu 1,19% no mês passado.
Fonte: Assessoria de Imprensa APAS - GBR Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa APAS - GBR Comunicação