Brasília, 07/06/2024 - O valor desembolsado do Plano Safra 2023/24 em 11 meses, de julho até o fim de maio, alcançou R$ 373,4 bilhões, alta de 13% na comparação com igual período do ciclo anterior, segundo balanço da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O montante corresponde a 86% do total disponível para a safra, de R$ 435,8 bilhões. Os financiamentos para custeio somaram R$ 205,4 bilhões, enquanto o valor concedido nas linhas de investimento foi de R$ 90,6 bilhões no período. As operações de comercialização atingiram R$ 48,5 bilhões e as de industrialização totalizaram R$ 28,9 bilhões.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, no período foram realizados 2,026 milhões de contratos, sendo 1,532 milhão do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), alcançando R$ 54,5 bilhões de julho a maio, e 175.511 do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), totalizando R$ 46,8 bilhões até maio. Outros 318.277 contratos foram realizados por grandes produtores, o que correspondeu a R$ 272 bilhões em financiamentos.
Na agropecuária empresarial, foram liberados R$ 318,9 bilhões em operações de crédito rural de julho a maio, aumento de 14% em relação a igual período do ano-safra anterior. O montante corresponde a 88% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.
Entre os financiamentos de investimentos, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) somou R$ 7,2 bilhões em contratações, 56% mais que em igual período do ciclo 2022/23. No Pronamp, os financiamentos avançaram 105% na mesma base comparativa, para R$ 4,4 bilhões ao fim de maio.
De acordo com o ministério, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 12 bilhões no período, aumento de 192% na mesma base comparativa. Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) representaram 48% do total das aplicações da agricultura empresarial nos onze meses da safra atual, a R$ 152 bilhões, volume 74% superior que um ano antes, quando a fonte representava 31% do total.