Depois de validar um novo plano de negócios para os próximos anos, o CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) apresentou na última semana a nova identidade visual que adotará em sua comunicação com o mercado. Segundo a empresa, o conceito gráfico espelha as novas diretrizes estratégicas definidas pelo grupo controlador do centro de pesquisas, o maior do mundo em cana-de-açúcar. De acordo com o diretor comercial do CTC, Osmar Figueiredo Filho, o plano de negócios aprovado pelo Conselho de Administração focaliza uma “ruptura tecnológica”, com vistas a elevar, nos próximos anos, o padrão de produtividade agrícola e a produção industrial do setor. “A nova identidade visual do CTC está ancorada nessa visão de futuro”, resume Figueiredo Filho.O executivo acrescenta que a partir de agora o CTC atua centrado em duas áreas chave: lançamento de variedades de cana-de-açúcar, convencionais e transgênicas e etanol de segunda geração. Ele revela ainda que a empresa buscará formar parcerias estratégicas com grupos nacionais e estrangeiros, amparada em modelos de negócios que resultem na captação de recursos para investimentos em inovação.Figueiredo Filho enfatiza que, ao atuar como uma organização de caráter empresarial, o CTC produzirá “avanços capazes de elevar a competitividade da cadeia produtiva da cana-de-açúcar.” Ele revela que a primeira mudança será percebida com a cobrança de royalties da cadeia produtiva – por cada hectare cultivado com variedades de cana da marca CTC. Essa receita, diz o diretor, “dará a partida nos investimentos com vistas à ‘ruptura tecnológica’ que perseguimos.” Nas últimas semanas, o bloco de controladores do CTC, liderado pelas gigantes Copersucar e Raízen, aprovou um aumento de capital de R$ 163 milhões. O montante, de acordo com Figueiredo Filho, será aplicado integralmente no novo plano estratégico da empresa.