A UniUDOP realizou nesta quinta-feira (14), em Araçatuba (SP), a 2ª Aula/Palestra do Curso Agrícola de 2011. Promovido pela UDOP (União dos Produtores de Cana), Stab e UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), e com apoio da "Syngenta", o curso abordou o tema "Operações de Espaçamento e Contribuições à Implantação de Espaçamentos Combinados". Luis Carlos Balden palestrou com foco na gestão do plantio mecanizado enquanto José Alencar Magro abordou a questão do espaçamento no plantio.Segundo Balden, o tema foi trabalhado no sentido de evoluir a colheita mecanizada em todos os aspectos. Tanto os aspectos operacionais quanto aos aspectos ambientais e no custo. "A colheita mecanizada veio para se sacramentar como operação pensando basicamente em reduzir a questão dos preços da colhedora e alavancar resultados que antes a gente não conseguia com a colheita manual", destaca.O palestrante indica aspectos fundamentais para uma boa gestão na colheita mecanizada. "A boa gestão da colheita mecanizada começa com uma boa equipe, ou seja, com o treinamento da equipe, com a escolha correta dos produtos, com a própria sistematização da área para que a colheita tenha um bom desenvolvimento", ressalta.Além das palestras, foi apresentado um estudo de caso pelo gerente agrícola da Clealco, Luis Romeu Voss. O tema foi a diminuição de custos na colheita, como reduzir a compactação, e aumentar a longevidade do canavial.Segundo Voss, muitos têm discutido sobre o plantio mecanizado e hoje com o protocolo ambiental, todas as empresas, até 2014 vão ter que colher sua cana mecanicamente nas áreas mecanizáveis. "O custo da colheita mecânica hoje pesa muito na planilha. Então quando você passa a falar de espaçamento, principalmente sulco duplo e sulco alternado, visa principalmente o aumento da produtividade da cana, diminuir pisoteio e adaptar essa cana para que a colhedora possa colher mais, tendo assim uma dimensão nos custos de CCT", comenta.