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Ricardo Yazbek. Foto: Divulgação
30/08/2022
O produtor rural não precisa mais esperar a colheita de sua safra para saber os frutos monetários de seus investimentos no campo. Há instrumentos financeiros que possibilitam previsibilidade aos agricultores, assegurando preços mínimos de vendas futuras que cobrem custos e garantem margens saudáveis. São os chamados derivativos.
Os derivativos têm seus preços ligados a outros ativos, uma commodity, por exemplo. Um dos principais usos dos derivativos é garantir maior previsibilidade ao cliente. Ao se buscar patamares mínimos de preço para vendas futuras, o produtor rural pode optar pelo uso de Derivativos como um mecanismo de proteção contra variações que fogem de seu controle. O objetivo é garantir a rentabilidade do negócio, criando mecanismos que mitiguem os riscos de mercado, melhorando, significativamente, o nível de governança e de gestão aos empresários do agronegócio no Brasil.
Recorde em exportações
Em 2022, as exportações do agronegócio alcançaram recorde nos até maio: foram US$ 63,62 bilhões (+29% em relação aos cinco primeiros meses de 2021). Soja e carnes foram os setores que lideraram no período, sendo a China e a Europa os principais destinos das exportações.
São Paulo é um dos líderes no segmento, o complexo sucroalcooleiro, a soja, e as carnes são as commodities agrícolas de mais peso no estado, o que faz com que a utilização dos Derivativos seja relevante para os agricultores, que se beneficiarão assim como toda a cadeia produtiva. O estado tem no agronegócio um grande potencial, que já é explorado pelo agricultor, mas poderia ser otimizado com a utilização dos Derivativos. Foram exportados mais de R$ 9,3 bilhões até maio deste ano.
“É válido ressaltar a importância da desmistificação do uso dos Derivativos para que produtores e investidores ganhem autonomia na construção de suas estratégias. A XP tem a missão de transformar o mercado de capitais brasileiro e não seria diferente em relação aos Derivativos”, destaca Ricardo Yazbek, líder regional da XP no interior de São Paulo.
Crescimento que o Brasil precisa
Apesar de serem ainda pouco utilizados, comparativamente à escala potencial do mercado brasileiro, os Derivativos são essenciais para o agronegócio nacional. Além de definirem as curvas de preços futuros das diferentes commodities, eles também podem ser utilizados para fins de proteção e de especulação por produtores e investidores em geral.
O mercado de Derivativos pode ser melhor aproveitado pelo agronegócio brasileiro. Essa conexão entre produtor rural e mercado financeiro é essencial para o crescimento que o Brasil não apenas espera, mas, também, precisa em relação ao setor que é um pilar central da economia brasileira. Yazbek diz ainda que, na XP, é possível operar commodities tanto na Bolsa brasileira como nas estrangeiras sem custo adicional. Como Soja em Chicago [CME], nos EUA, ou Alumínio em Londres [LME], no Reino Unido, o que confere abrangência global ao investidor brasileiro.
Fonte: MDOV Comunicação e Marketing Digital
Fonte: MDOV Comunicação e Marketing Digital
