Digite o que procura
23/08/2021
Exatamente 67 tCO2e, volume correspondente às emissões para produção e distribuição de um contêiner de café verde da EISA – Empresa Interagrícola S.A. Essa foi a primeira quantidade de CO2 neutralizada pela EISA, empresa do Grupo ECOM Trading, um dos líderes globais no comércio das commodities de café, cacau e algodão e gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis. A iniciativa foi o primeiro passo de um compromisso assumido pela empresa no último dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, de zerar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua cadeia de valor até 2050. Outras neutralizações já estão a caminho, aguardando a liberação de mais créditos de carbono.
A Biofílica, empresa brasileira com foco na conservação de florestas nativas a partir da comercialização de serviços ambientais e no desenvolvimento e negociação de créditos de carbono, será a parceira da EISA em toda a empreitada com a emissão e venda dos créditos. Por meio de um inventário das emissões de gases de efeito estufa da produção e distribuição de café, a empresa calculou suas emissões e as neutralizou ao adquirir créditos de carbono provenientes do Projeto REDD+ Vale do Jari, na Amazônia brasileira. O projeto é certificado pelo Verified Carbon Standard (VCS) e seus créditos estão registrados no Verra Registry, plataforma internacional que garante a rastreabilidade dos créditos de carbono gerados.
Além do compromisso de zerar as emissões, o Grupo ECOM também declarou sua inscrição na Science Basic Targets (SBTi), iniciativa global para redução das emissões de GEE visando proteger o clima e as comunidades, ação que vai completamente ao encontro do Projeto REDD+ Vale do Jari, conduzido pela Biofílica.
De acordo com Daniel Cação Motta, gerente de sustentabilidade da EISA, esse compromisso com base científica contribuirá para a meta do Acordo de Paris, de limitar o aumento da temperatura global em 1,5 graus centígrados até 2050. O escopo de redução de emissões incluirá todas as operações diretas e se estenderá a toda a cadeia de abastecimento:
“Nossos clientes podem assumir a responsabilidade pelo impacto ambiental de seu café verde e contribuir para combater as mudanças climáticas. Ao optar por participar do programa, as emissões da cadeia produtiva do café negociado pelo Programa Carbono Neutro (EISA) podem ser voluntariamente neutralizadas por meio de investimentos em projetos de carbono, a exemplo do Projeto REDD+ Vale do Jari”, explica.
O Projeto REDD+ Vale do Jari
O mecanismo REDD+ (Redução das Emissões provenientes de Desmatamento e da Degradação florestal, incluindo (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, o manejo sustentável de florestas e o aumento dos estoques de carbono florestal) promove a redução de emissões de carbono a partir de atividades de conservação florestal.
Baseado em um modelo de desenvolvimento econômico local que valoriza a “floresta em pé”, os projetos REDD+ contam com uma combinação de atividades desde o manejo sustentável e a promoção do agroextrativismo até o monitoramento de biodiversidade, todos financiados a partir da comercialização de créditos de carbono.
Em 2021, o Projeto REDD+ Vale do Jari comemora 10 anos de atuação na conservação da Floresta Amazônica nativa, bem como de sua biodiversidade, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Nações Unidas.
Atualmente, as atividades desenvolvidas pelo Projeto REDD+ Vale do Jari em conjunto com a Fundação Jari atendem 13 comunidades e mais de 305 famílias e têm o potencial de evitar a emissão de 630 mil toneladas de CO2 por ano ao poupar o desmatamento de 562 mil hectares.
Fonte: Assessoria de Imprensa Biofílica/Fundação Jari - Carbono.AG Agência de Comunicação