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11/01/2022
O etanol e o futuro da mobilidade são assuntos que se convergem, principalmente, quando o mundo discute alternativas tecnológicas para reduzir o impacto dos transportes nas emissões de carbono na atmosfera. Este prognóstico é sustentado principalmente quando se considera que a questão ambiental é imensa, exigindo diversas soluções, cenário onde cada país irá encontrar os caminhos mais apropriados para as suas realidades sociais, econômicas e ambientais.
Nesta jornada pela inovação, o etanol é uma alternativa pronta, proveniente de uma produção sustentável e amigável ao meio ambiente. Uma tecnologia brasileira, com mais de 50 anos de experiência e avanços. Hoje, diversos países já adotam o produto na sua matriz energética com processos de inclusão ou aumento na mistura com a gasolina. É o caso dos EUA, Canadá e China que já adicionam o biocombustível. Em setembro do ano passado, como parte do esforço britânico em cumprir a meta de neutralidade de carbono até 2050, o Reino Unido dobrou a participação do etanol na composição das suas bombas. Na Índia, existem conversas adiantadas para, por exemplo, incluir a tecnologia Flex, além de já terem definido uma meta de mistura de 20% para 2023.
Em entrevista ao Copercast, Pablo Di Si, Chairman Executivo da Volkswagen América Latina, falou sobre este momento e o desejo de posicionar a indústria automotiva do país no centro das discussões sobre o futuro da mobilidade, levando o etanol como alternativa para o mundo. “Estamos vendo um movimento de muitos países aumentando o conteúdo de etanol nos seus combustíveis e até pensado em virar flex. O Brasil está muito bem posicionado e com muito conhecimento. Todos estão olhando a sustentabilidade e nós temos uma das ferramentas que podem ajudar o mundo”. O executivo destacou ainda que o objetivo não é transformar a matriz energética da Europa a base de etanol, mas que seja adicional. É preciso pensar em energia complementar, onde existe um cardápio com várias fontes de energia, pois não há uma solução única.
A Volkswagen está construindo um centro de pesquisa no Brasil que irá desenvolver novas tecnologias para o aproveitamento do etanol em veículos elétricos e híbridos. Para Di Si, não adianta querer que o mundo se adapte ao Brasil, é preciso pegar o que o país tem de melhor e se moldar ao mundo. É o caso de trazer o carro híbrido da Alemanha e desenvolver um sistema para o etanol para esta plataforma.
Na conversa, o executivo também comentou sobre a realização de pesquisas da empresa com a Unicamp com o objetivo de transformar o etanol em uma célula de combustível, que pode ser utilizada para o Brasil exportar. Falou ainda sobre a liquidez do sistema financeiro mundial, sobre o combustível do futuro e a importância de se olhar o ciclo completo de vida do consumo de CO2, do poço à roda, destacando também a importância do impacto positivo do etanol na sustentabilidade, no social e na economia.
Para conferir a entrevista completa do Pablo Di Si, Chairman Executivo da VW América Latina, basta acessar a plataforma de áudio da Copersucar no Spotify ou no Google Podcasts . A entrevista publicada está disponível para os ouvintes escutarem quando e onde quiserem. O CoperCast, canal de comunicação da Copersucar, traz especialistas para discutir os assuntos com embasamento acadêmico, em episódios breves e de fácil entendimento para todos.
Fonte: Assessoria de Imprensa Copersucar - GWA Comunicação Integrada