O barril do petróleo está buscando os US$ 73 na praça de negociação futura do Brent, em Londres, a Petrobras (PETR4) protela reajustes da gasolina, e o etanolhidratado depende um pouco mais da mexida nos preços do combustível concorrente para voltar a ter maior competitividade.
Ao final da semana passada, como mostrou Money Times, a paridade passou bem dos 70% na correlação de preços com a gasolina na bomba, depois da alta acumulada no período de 4,17% na usina, e o litro a R$ 2,9983, de acordo com dados do Cepea.
O petróleo estava ao redor de US$ 71.
Como agentes do mercado estão vendo as negociações, nesta quinta (10), entre distribuidoras e usinas em preços entre ligeira queda e estabilidade, somente a possível elevação da gasolina na distribuidora devolverá mais demanda para o etanol.
Do jeito que está, Martinho Ono, da SCA Trading, acredita que a cadeia vai operar desovando um pouco do estoque, que, mesmo baixos, acabarão pressionando um pouco mais os preços entre hoje e sexta. As distribuidoras de Paulínia ofertaram dois dias, terça e quarta, de valores menores.
De estabilidade na semana, poderá resultar em pequena queda, acredita Ono.
Paulo Strini, do Grupo Triex, outro trader do mercado, também está observando o mesmo quadro, de redução de margem na usina, depois que a paridade caiu bastante. "Mas o volume disponível nas usinas é bem limitado, embora o consumo caiu bastante e pode gerar baixas na próxima semana nos preços", avalia.