O Chile segue ampliando sua pauta de exportações para o Brasil que já soma US$ 18 milhões com as vendas de amêndoas e nozes em 2022.
Como destino das nozes chilenas, o Brasil é o 8º mercado, com vendas totalizando mais de US$ 14 milhões, uma alta de 3,5% em relação aos 10 primeiros meses de 2021. A Turquia aparece como o primeiro destino, com US$ 80 milhões, um crescimento de 63%. O Chile é o terceiro maior exportador mundial desse produto.
Já como destino das amêndoas chilenas, o país aparece como o 4º principal mercado e já computa US$ 4 milhões entre janeiro e outubro, alta de 24,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Argentina aparece como o primeiro destino desses embarques, com US$ 10 milhões e um crescimento de 37,4% em relação ao mesmo período de 2021. As informações são do ProChile Brasil, instituição do Ministério das Relações Exteriores do Chile, com base em estatísticas oficiais de comércio exterior.
Segundo Hugo Corales, diretor de ProChile, a qualidade da noz chilena que é reconhecida como a melhor noz do mundo, além de seus atributos como a cor clara, o frescor e a combinação, faz dela um produto altamente desejável comercialmente. Soma-se a isso o fato de que devido ao seu alto teor de fenóis, ácidos graxos e proteínas, seu consumo é muito benéfico para quem busca uma alimentação mais natural e saudável, o que faz muito sentido em um mercado como o brasileiro.
“A proximidade entre os dois países, que facilita o transporte por vias terrestres, é outra razão que contribui para esse resultado. Além disso, o Chile tem um clima mediterrâneo privilegiado, o que nos permite produzir contra a estação e nos tornarmos um dos maiores exportadores de castanhas do mundo”, afirma Corales.