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25/07/2022
Mesmo já consolidado como o principal exportador de carnes bovina e de frango para os países árabes, este é um mercado que continua em ascensão e movimentando a economia do Brasil. Prova disso são os dados consolidados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) do primeiro semestre de 2022. Neste período, as exportações para o Egito cresceram 268% em receita, totalizando US$ 274 milhões. Já em volume, o aumento foi de 232,7%, com 71 mil toneladas embarcadas neste período.
Os dados da Abiec indicam que as exportações totais para os países da Liga Árabe no primeiro semestre de 2022 totalizaram quase 100 mil toneladas embarcadas, o que representou uma receita de mais de US$ 385 milhões.
Importante destacar que as exportações totais de carne bovina brasileira seguem em crescimento. Ainda segundo a Abiec, nos primeiros seis meses de 2022 somaram US$ 6,2 bilhões, um aumento de 52% em relação à receita obtida no primeiro semestre de 2021. Já o aumento em volume foi de 21,5% em relação ao ano anterior.
“A manutenção desses números positivos reforça a qualidade da carne brasileira, mas também a confiabilidade que o Brasil conquistou junto aos países árabes. Esses mercados, que já representam quase 1/4 da população em todo o mundo, buscam alimentos seguros para o consumo e que atendam aos preceitos da religião islâmica. Com o know-how conquistado em relação à qualidade de suas proteínas halal, o Brasil atende ao que estes mercados buscam e, por isso, não só se mantém, mas segue em constante expansão na relação comercial promissora junto a esses países”, explica o diretor de Operações da CDIAL Halal, Ahmad M. Saifi.
Importante destacar que, para acessar esses mercados, torna-se imprescindível obter a certificação halal, que se configura como uma chancela de qualidade para qualquer produto que será consumido pela população muçulmana. O processo de certificação analisa toda a cadeia, como a matéria-prima, insumos, transporte e armazenamento, para garantir, dentre outras coisas, que não haja contaminação cruzada com produtos ilícitos, como a carne suína.
Com a certificação halal, a empresa poderá atender aos requisitos de consumidores árabes e muçulmanos ou ainda de outros mercados que busquem produtos comprovadamente saudáveis e rastreados. Além disso, a certificação abre possibilidades de atingir novos mercados, com aumento da credibilidade dos produtos que obtiverem o selo halal, assim, melhorando a vantagem competitiva da empresa em todo o mundo.
CDIAL Halal - É a certificadora da América Latina acreditada pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), o que confere seriedade e competência nos segmentos que atua. Também é a primeira da América Latina a conquistar a categoria “N” para cosméticos e fármacos. Esta certificação é aceita em todo o mundo, inclusive nos países de maior população muçulmana como Malásia, Indonésia, Singapura e Golfo Pérsico (ou Golfo Árabe).
Fonte: LN Comunicação