O presidente do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis (Ceise Br), Adézio Marques; o Secretário de Produção e Agroenergia do Ministério do da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), José Gerardo Fontelles e o ex-secretário Manoel Bertone concederam uma entrevista coletiva à imprensa para explanarem sobre os cenários do setor sucroenergético. A coletiva aconteceu na tarde desta sexta-feira (24) no auditório do Centro Empresarial Zanini, em Sertãozinho (SP). Na abertura da coletiva, Adézio Marques, apresentou aos jornalistas as iniciativas da entidade para dois importantes gargalos do setor: a qualificação de mão de obra e a insuficiência de dados sobre o andamento do setor. Lançada oficialmente em dezembro de 2010, a UNICEISE qualifica anualmente cerca de 100 profissionais ligados direto ou indiretamente ao setor sucroenergético, com cursos de pós-graduação e especialização. José Gerardo Fontelles anunciou algumas medidas que estão sendo tomadas pelo Ministério da Agricultura com o objetivo de ampliar o plantio de cana, no período de 2012 a 2015, consolidando o etanol como principal combustível usado pela frota brasileira de veículos leves. Segundo ele, a intenção é expandir a oferta de cana-de-açúcar para a produção de etanol. "O plano pretende propiciar as condições necessárias para atrair investimentos privados e, desta forma, a retomada de crescimento do setor sucroenergético". Dentre as medidas estão a renovação de 6,4 milhões de hectares de cana-de-açúcar até 2015 para atender a capacidade instalada das usinas. Após a coletiva, Fontelles e Bertone ministraram uma palestra exclusiva aos associados, no qual falaram das medidas do governo e quais as perspectivas para o setor. O Ceise Br homenageou Manoel Bertone pelo trabalho realizado à frente da Secretaria. “Bertone teve papel fundamental no crescimento e desenvolvimento da agroenergia, dos biocombustíveis e da bioeletricidade, pois além de profundo conhecedor do setor, soube com competência e responsabilidade articular os interesses do setor privado junto ao poder público federal”, finalizou Adézio Marques.