"Com isso consolidamos os CBios e o Renovabio", destaca o deputado federal Arnaldo Jardim
Nesta terça-feira (14), em nota conjunta à imprensa, a indústria produtora de etanol e bioenergia, assim como os produtores de cana, chegaram a um acordo sobre a divisão de receita dos CBios.
"Em um grande momento para a cadeia sucroenergética brasileira, as indústrias produtoras de etanol e bioenergia, representadas pela Bioenergia Brasil e pela União da Indústria de Cana-de-açúcar e Bioenergia (Unica), e os fornecedores de cana-de-açúcar, representados pela Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan PB) e Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), celebram acordo sobre a divisão da receita líquida gerada pelos Créditos de Descarbonização (CBios), instrumento de sustentabilidade instituído pela Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio)", ressalta a nota.
Conforme o acordo, que será apresentado ao Congresso Nacional através do PL 3149/2020, o produtor incluso na certificação da unidade produtora com dado padrão receberá pelo menos 60% da receita líquida auferida pela indústria com a venda dos CBios gerados pela cana-de-açúcar do fornecedor.
"Já para os produtores que se certificarem com dados primários (perfil específico), o acordo define patamar mínimo de 85% da receita líquida adicional gerada na comparação com o perfil padrão", diz a publicação.
O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) celebra o acordo. "Feliz em ter contribuído neste profícuo diálogo com toda a cadeia produtiva do setor sucroenergético. Compromisso com a sustentabilidade, com a eficiência energética-ambiental. Com isso consolidamos os CBios e o Renovabio", destacou o parlamentar.
"O setor sucroenergético mais uma vez se fortalece a partir do diálogo e do debate legítimo entre os diferentes elos da cadeia. A proposta que será apresentada aos parlamentares intensifica o estímulo para ganhos de eficiência energética-ambiental, ampliando o compromisso do setor com a sustentabilidade e a descarbonização", conclui a nota.