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25/10/2024
Marcos Fava Neves (foto dele em anexo)
Vinicius Cambaúva
Beatriz Papa Casagrande
Reflexões dos fatos e números do agro em setembro/outubro e o que acompanhar em novembro.
Na economia mundial e brasileira, em mais uma atualização do Boletim Focus, liberada em 21/10 pelo Banco Central, os principais indicadores da economia brasileira foram revistos: o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi estimado em 4,50% em 2024 e 3,99% em 2025 (ambos com alta de um mês a outro). Já o crescimento do PIB foi projetado em 3,05% neste ano e 1,93% no próximo (os dois também em alta mensal). Enquanto isso, a previsão é de que o câmbio termine esse ano em R$ 5,42 e o subsequente em R$ 5,40 (desvalorização do real em ambos os casos). Por fim, a taxa Selic deve ficar em 11,75% até o final de 2024 e 11,25% ao término de 2025 (alta mensal nos dois cenários).
No agro mundial e brasileiro, o índice global de preços dos alimentos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) atingiu 124,4 pontos em setembro, marcando um aumento de 3% em relação a agosto, o maior crescimento mensal desde março de 2022. Esse cenário foi impulsionado por todas as commodities, com destaque para o açúcar (+10,4%), que obteve o maior salto devido a preocupações com uma oferta mais restrita no Brasil por conta de condições climáticas adversas (seca e incêndios) e pela suspensão das restrições da Índia na alocação da cana-de-açúcar para o etanol. Os óleos vegetais (+4,6%) alcançaram o nível mais alto desde o início de 2023, com destaque para o óleo de palma, em função de uma produção menor que o esperado e quedas sazonais no Sudeste Asiático. Os laticínios (+3,8%) também valorizaram, com o leite em pó integral sendo o principal responsável pela alta, seguido pela manteiga e o queijo. Nos cereais (+3,0%), o aumento foi impulsionado pelos preços do trigo, que subiram devido às condições climáticas desfavoráveis no Canadá e União Europeia. O milho também contribuiu para o aumento, influenciado pelos baixos níveis de água nos rios Madeira (Brasil) e Mississippi (Estados Unidos), além de forte demanda interna no Brasil. Por fim, as carnes (+0,4%) registraram ligeira alta, puxada pela carne de aves, com forte demanda de importação do produto brasileiro após o alívio das restrições ocasionadas pela doença de Newcastle.
Em outubro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o 1º levantamento para a safra 2024/25 de grãos, indicando mais um recorde para a produção e área cultivada no país. A produção deve chegar a 322,5 mi de t, o que representa um aumento de 8,3% ou 24,6 mi de t acima do último ciclo. Isso porque a área deve crescer 1,9% ou 1,5 mi de ha, ocupando 81,3 mi de ha considerando as culturas de 1ª, 2ª e 3ª safra.
No milho, no relatório de outubro do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a estimativa para a safra global de milho teve uma leve redução: de 1.218,57 milhões de t (setembro) para 1.217,19 (outubro), queda de 0,1% ou 1,3 milhão de t a menos. A queda é explicada pela expectativa menor da Ucrânia, que deve produzir 26,2 milhões de t nesta safra; vale lembrar que, antes da guerra, a oferta era próxima dos 30 milhões de t. A projeção nos Estados Unidos foi reajustada para cima com o avanço da colheita, estando agora prevista em 386,18 milhões de t, praticamente o mesmo volume de 2023/24. Para China, Brasil e Argentina, as estimativas foram mantidas no patamar do relatório anterior, em 292,0 (+1,0%), 127,0 (+4,0%) e 59,0 (-4,0%) milhões de t, respectivamente. Nas exportações, EUA seguem na ponta com previsão de exportar 59,0 milhões de t, o mesmo volume que a última safra; Brasil vem na sequência com 50,5 milhões de t, 4 milhões de t a mais do que no último ciclo. Os estoques globais de milho estão agora estimados em 306,52 milhões de t, 2,0% a menos ou 6,13 milhões de t menores do que 2023/24.
No Brasil, o 1º relatório de acompanhamento mensal da Conab indica uma área plantada de milho em 21,0 milhões de ha em 2024/25, o mesmo de 2023/24. As lavouras de 1ª safra devem cair 5,0%, totalizando 3,8 milhões de ha, enquanto as de 2ª safra devem crescer 1,0%, somando 16,6 milhões de ha (~80%). Já a de 3ª safra deve seguir sem crescimento expressivo, com 649,4 mil ha. Com a expectativa climática positiva, até o momento, a Conab indica uma produtividade de milho em 5.701 kg/ha ou 95,01 scs/ha, alta de 3,7%. Com isso, a produção do cereal deve totalizar 119,7 milhões de t, alta de 3,5%. Vale lembrar que o USDA fala em 127,0 milhões de t; talvez os norte-americanos ainda não tenham contabilizado os possíveis impactos do atraso no plantio da safra verão de soja, vamos acompanhar os próximos relatórios.
O plantio da safra de verão (1ª safra) de milho havia alcançado 32,3% de progresso até 20 de outubro, pouco abaixo dos 33,0% no mesmo período do ano passado. No Paraná, 90,0% das áreas já foram plantadas (2023: 89,0%); Rio Grande do Sul chegou a 76,0% de progresso (2023: 77,0%); e Santa Catarina registra 77,0% (2023: 77,0%). Demais estados ainda não tiveram avanços significativos na semeadura.
Nos Estados Unidos, maior produtor global de milho, até 20 de outubro, 65,0% das áreas previstas haviam sido colhidas, contra 52,0% de avanço na mesma data do último ciclo.
Em Chicago, o contrato futuro de milho (referência dez/24) estava cotado em US$ 4,098/bushel na data de fechamento da nossa coluna (21/10), 0,9% acima dos preços do último mês (US$ 4,058/bushel). Vale ressaltar que o mercado chegou a US$ 4,334/bushel ao longo de outubro, pelas preocupações com o atraso no plantio da safra brasileira. Após o reajuste do USDA, ele voltou a cair e se normalizou no nível do último mês.
Na soja, o USDA praticamente não mudou as previsões globais para a soja: de 429,20 milhões de t (setembro), fomos a 428,92 milhões de t (outubro), 0,06% a menos ou 280 mil t a menos. Brasil, principal produtor, segue com 169,0 milhões de t previstas, 10,4% a mais do que 2023/24 ou 16 milhões de t adicionais. Nos Estados Unidos, a oferta foi reduzida em 100 mil t do último mês para este, estando agora em 124,70 milhões de t, 10,0% a mais ou 11,43 milhões de t adicionais no comparativo com 2023/24. Argentina e China seguem com 51,0 e 20,7 milhões de t, respectivamente, mesmas produções do último relatório. No comércio global, o Brasil segue na liderança com embarques previstos em 105,0 milhões de t, mesmo volume do último ciclo; Estados Unidos aparecem em 2º, com 50,4 milhões de t, colocando mais soja no mercado, em uma alta de 9,3% no comparativo anual. Estoques finais de soja estão previstos para fechar 24/25 em 134,65 milhões de t, 19,8% superior ou 22,3 milhões de t a mais; é muita soja a caminho!
No Brasil, o 1º relatório da Conab indica uma área de 47,3 milhões de ha de soja, crescimento anual de 2,8% ou 1,3 milhão de ha a mais. Com o clima mais favorável, a produtividade média nacional deve saltar para 3.508 kg/ha ou 58,5 scs/ha (+ 9,6%). Como resultado, a produção deve crescer 12,7%, totalizando 166,05 milhões de t. Na soja, o clima será o fator decisivo, mas as previsões indicam um cenário positivo ao longo de todo o ciclo.
17,6% da área prevista de soja havia sido plantada no Brasil até o dia 20 de outubro, segundo a Conab, um atraso de 10,8 pontos percentuais no comparativo com o progresso há um ano (28,4%). E é justamente na principal região produtora que esse cenário se apresenta: Mato Grosso havia plantado 21,1% (2023: 51,5%), Goiás apenas 9% (2023: 20%) e Mato Grosso do Sul estava com 35,0% (2023: 30%). Temos falado com produtores, que após o início das chuvas, estão agora a todo valor no campo. Torcendo pela recuperação para aproveitarmos ao máximo esta janela. Vamos acompanhar os próximos números.
Já nos Estados Unidos, 81,0% da área de soja foi colhida até 20 de outubro, bem acima da média dos últimos 5 anos que é de 67,0%. Operações avançadas e oferta sendo consolidada.
O contrato futuro da soja para dez/24 estava cotado em US$ 9,790/bushel no fechamento da nossa coluna, 4,1% inferior ao preço de 30 dias atras: US$ 10,212/bushel. A queda na soja é resultado da solidez nas previsões de oferta do grão, especialmente com a perspectiva positiva para a safra na América do Sul.
No algodão, outra cadeia que não sofreu grandes alterações no relatório deste mês do USDA foi a do algodão: de 25,35 milhões de t (setembro) fomos a 25,39 milhões de t (outubro), leve alta de 0,2% ou 40 mil t. A China segue na ponta com 6,14 milhões de t (+ 3,1% no comparativo com 23/24), Índia aparece na sequência com 5,22 milhões de t (- 7,0%), seguido do Brasil com 3,66 milhões de t (+ 15,5%) e Estados Unidos com 3,10 milhões de t (+ 17,4%). Segundo o órgão americano, o Brasil deve colher 500 mil t a mais da pluma neste ciclo, efeito dos resultados positivos (financeiros e produtivos) que os produtores tiveram na última safra. Entretanto, a alta na oferta global deve ser um ponto de atenção em momento de instabilidade econômica e grandes eventos geopolíticos envolvendo importantes mercados globais. As exportações brasileiras de algodão devem ser iguais a do último ano, com 2,68 milhões de t da pluma. Aqui pode estar uma oportunidade ao Brasil, já que os embarques globais devem cair 5,0% neste ano. Já os estoques finais estão estimados em 16,61 milhões de t, 1,5% a mais ou 250 mil t adicionais.
No Brasil, o 1º relatório da Conab apresenta uma área estimada de 2,0 milhões de ha para 2024/25, alta de 3,0% ou 60 mil ha a mais. A produtividade do algodão, por sua vez, deve cair 3,1% com impacto do atraso no plantio (o algodão tem o ciclo um pouco mais longo que o da soja, sendo, portanto, mais sensível a janela climática e as limitações em áreas de 2ª safra e/ou cultivo em sucessão), e deve ficar em 1.831 kg/ha ou 1,8 t/ha. A produção brasileira de pluma deve somar 3,66 milhões de t, leve queda de 0,2% no comparativo com 23/24; e o mesmo volume estimado pelo USDA. O plantio de algodão ainda não foi iniciado.
Nos Estados Unidos, até 20 de outubro, 44,0% do algodão havia sido colhido no país, frente a uma média de 38,0% nos últimos 5 anos. As condições das lavouras se apresentavam da seguinte forma: “médias” em 30,0% (2023: 28,0%); “boas” em 31,0% (2023: 24,0%); e “excelentes” em 6,0% (2023: 5,0%). Dados são do USDA.
O contrato futuro do algodão, vencimento em dez/24, estava cotado em Chicago a 72,31 centavos de dólar por libra-peso na data de fechamento da nossa coluna (21/10), queda mensal de 2,0% (era de 73,78 cents/lb).
Nas demais culturas, a 1ª estimativa da Conab para a safra em 2025 veio também para as culturas de inverno, que devem totalizar 10,0 mi de t, isto é, 600 mil t ou 5,5% a menos do que o ciclo anterior (10,6 mi de t). Para o trigo, a produção anteriormente estimada em 10,2 mi de t caiu para 8,3 mi de t devido a adversidades climáticas nos principais estados produtos, principalmente no Paraná, que sofreu com estiagem no começo da temporada, diversos períodos com temperaturas mais altas, geadas e doenças. A colheita do cereal está em andamento, porém com atraso, atingindo 41,8% das áreas até o dia 13/10 (era 51,8% em 2023). Enquanto isso, 0,8% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 7,3% em floração, 19,3% em maturação e 30,9% em enchimento de grãos. Os estados mais avançados na colheita são: MS (100,0%); MG (100,0%); BA (100,0%); GO (99,0%) E PR (73,0%).
As exportações do agronegócio brasileiro em setembro de 2024 alcançaram quase US$ 14,2 bi, representando mais um recorde na conta com um aumento de 3,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa). Mesmo com queda nas vendas externas de soja em grão e milho (-US$ 1,4 bi), a alta foi impulsionada pelo crescimento do café verde, celulose, carne bovina in natura, açúcar de cana e carne de frango in natura (+US$ 1,5 bi).
Os 5 setores mais relevantes para o resultado do mês representaram 84,6% das exportações totais do agronegócio. O "Complexo Soja" segue na liderança, com US$ 3,4 bi (-20,3%). A queda foi atribuída à redução do preço da soja em grãos no mercado internacional, que registrou o menor valor desde agosto de 2020. Em 2º lugar, o setor de "Carnes" somou US$ 2,5 bi (+28,8%), com destaque para o recorde no volume de exportações de carne bovina in natura, que atingiu 251,8 mil t (+29,1%) ou US$ 1,2 bi (+29,2%). O "Complexo Sucroalcooleiro" ficou na 3ª posição, com US$ 1,9 bi (+6,4%), impulsionado pelo recorde nas vendas de açúcar de cana bruto, que marcou um recorde de quase 3,5 mi de t devido a maior produção da história do adoçante no país com 45,7 mi de t na temporada 2023/24. Em 4º lugar, os "Produtos Florestais" somaram US$ 1,6 bi (+43,4%), com crescimento nas exportações de celulose (US$ 1,04 bi | +22,0%). Fechando o ranking, os "Cereais, farinhas e preparações" registraram US$ 1,4 bi (-33,3%), impactados principalmente pela queda nas exportações de milho, tanto em volume quanto em preço. Vale observar a redução da demanda chinesa pelo cereal brasileiro (3,2 mi de t em set/23 para 151,3 mil t em set/24 | -95,4%), visto o aumento de 11 mi de t produzidas no país asiático de uma safra a outra.
Em relação às importações de produtos agropecuários, o Brasil registrou um aumento de 24,7%, totalizando US$ 1,6 bi. Os principais itens importados foram fertilizantes (US$ 1,5 bi), defensivos agrícolas (US$ 636,2 mi) e nutrição animal (US$ 252,7 mi), refletindo a necessidade de insumos para a manutenção da produção agropecuária nacional.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou a estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária em 2024 para R$ 1,196 tri, com uma queda de 2,2% em relação ao obtido no último ano (R$ 1,223 tri). Para as lavouras, a receita deve somar R$ 808,8 bi (-4,2%), enquanto a pecuária deve atingir R$ 387,2 bi (+2,3%) em faturamento. Apesar das quedas para a soja (-17,4% | R$ 285,1 mi), milho (-16,8% | R$ 121,8 mi) e cana-de-açúcar (-0,5% | R$ 116,7 mi), essas continuam sendo as culturas que mais contribuem para o resultado agrícola. Na pecuária, os maiores contribuintes no VBP são, em ordem: bovinos (-0,3% | R$ 146,4 mi), frango (+7,2% | R$ 100,3 mi) e leite (-2,0% | R$ 64,8 mi).
O faturamento do setor de máquinas e equipamentos agrícolas deve cair 25% em 2024, atingindo R$ 56,0 bi, em comparação aos R$ 74,0 bi de 2023, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A redução já era esperada devido a estiagem que elevou os custos de produção e a variação dos preços das commodities, principalmente a soja, que influencia os investimentos dos produtores. Apesar da previsão de queda no faturamento, os fabricantes do setor estão otimistas, projetando um crescimento de 8,2% para 2025.
A produção de laranjas na Flórida deve cair 16% na temporada 2024/25, totalizando 15 mi de cx (ou 675 mil t), segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A redução é atribuída a doença bacteriana greening que afetou os pomares, sendo que os danos causados pelos recentes furacões ainda não foram contabilizados. A produção total de laranjas nos Estados Unidos também deve recuar 5% em relação à temporada anterior, atingindo 2,6 mi de t.
O retorno do fenômeno La Niña pode ser adiado. A probabilidade de ocorrência até novembro foi reduzida de 71% para 60%, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). Desde o fim do El Niño em junho, o Oceano Pacífico Equatorial permanece em estado neutro, sem sinais de resfriamento das águas. Assim, um evento La Niña fraco pode se desenvolver até março de 2025. No entanto, mesmo que o fenômeno se confirme até novembro, seus efeitos só serão sentidos no próximo ano, o que preocupa regiões brasileiras já afetadas pela seca.
A lei Combustível do Futuro que propõe aumentos nos teores de mistura de etanol anidro e biodiesel na gasolina e no diesel foi sancionada. Além disso, a lei ainda estipula a criação de programas para combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) e biometano. Com ela, a mistura de biodiesel ao diesel aumentará de 15% em março de 2025 para 20% em 2030, podendo chegar a 25% a partir de 2031. Ainda, o etanol pode ser elevado de 27,5% para até 35% na gasolina, ou reduzido a 22%. O Radar Agro do Itaú BBA projeta que, se a mistura de biodiesel atingir 25% até 2037, a demanda por biodiesel aumentará em 13,9 bilhões de litros, necessitando 15 milhões de toneladas de óleo de soja. Para o etanol anidro, a demanda pode crescer 9,5 bilhões de litros até 2037, caso o teor atinja 35%.
E como de costume, fechamos a nossa seção de análise do agro apresentando os preços dos principais produtos do setor na data de conclusão da coluna. Na soja, as negociações para entrega em cooperativa do estado de São Paulo giravam em R$ 137,00/sc de 60kg (mercado interno); e em R$ 121,80/sc para mar/25. No milho, o preço no mercado físico era de R$ 66,00/sc e os futuros na B3 estavam em R$ 73,20/sc para mar/25. O algodão (base Esalq) era cotado em R$ 129,86/@. Demais produtos, segundo dados do Cepea/Esalq, são apresentados na sequência: café arábica estava em R$ 1.527,54/sc (60kg), variação mensal de + 1,5%; o trigo Paraná estava e R$ 1.422,93/t, queda de 1,8% em 30 dias; a laranja para indústria estava em R$ 93,08/cx (40,8kg) a prazo, mais uma alta mensal, de 4,7%; e o boi gordo segue em firme recuperação, já cotado em R$ 302,10/@, alta mensal de 10,1%.
Os cinco fatos do agro para acompanhar em novembro são:
Marcos Fava Neves é professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP (Ribeirão Preto - SP) da FGV (São Paulo – SP) e da Harven Agribusiness School (Ribeirão Preto – SP). É especialista em Planejamento Estratégico do Agronegócio. Confira textos e outros materiais em DoutorAgro.com e veja os vídeos no Youtube (Marcos Fava Neves).
Vinícius Cambaúva é associado na Markestrat Group e professor na Harven Agribusiness School, em Ribeirão Preto - SP. Engenheiro Agrônomo pela FCAV/UNESP, mestre e doutorando em Administração pela FEA-RP/USP. É especialista em comunicação estratégica no agro.
Beatriz Papa Casagrande é consultora na Markestrat Group, aluna de mestrado em Administração de Organizações na FEA-RP/USP e especialista em inteligência de mercado para o agronegócio.
Fonte: DoutorAgro.com
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