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11/04/2022
Já ouviu falar em “Agroecologia”? De forma simplificada refere-se à prática de desenvolver a agricultura de uma maneira mais ecológica, sustentável e presando pelo convívio de todo o ecossistema. Um exemplo prático são as hortas orgânicas caracterizadas principalmente por não utilizar nenhum tipo de defensivo agrícola em seu cultivo. O que muitos não sabem, no entanto, é que não só é possível, como necessário que as plantas e insetos convivam de forma harmoniosa para garantir uma horta saudável.
Oldemar Diniz, agrônomo, técnico em agropecuária e estudante de biologia, é um dos defensores deste tipo de manejo. Dedicando-se ao cultivo caseiro desde os seis anos, ele entende que há uma diferença na produção em larga escala, mas que existem outros caminhos para a agricultura.
“Quando comecei a plantar eu não queria uma horta convencional. Entendo o valor do plantio convencional; não podemos menosprezar uma cultura grande, necessária para suprir a demanda de alimentos da população. Mas eu sempre pensei, vou construir uma horta no quintal da minha casa e por que não fazer diferente? Por que não conviver com todos os insetos? Eu posso fazer dentro da minha casa de forma sustentável e optar pelo manejo diferente”.
De acordo com o especialista, para fazer o controle de insetos sem precisar exterminá-los a dica é simples, fazer o manejo correto: irrigação, adubação, um substrato de qualidade, além de acompanhar o desenvolvimento da planta e ir identificando suas necessidades.
“A horta é um organismo vivo, então ela necessita conviver com todos os seres. Quando eu tiro por exemplo uma joaninha, outro inseto pode se sobressair e, mesmo ele não sendo praga acabar se tornando, tudo porque eu tirei um organismo de uma fauna, por isso não posso tirar nada, tudo está conectado. Em ecologia nós aprendemos que as plantas e os insetos coevoluem juntos”, explica Old - como costuma ser conhecido.
De acordo com o especialista, tudo tem um papel importante no processo, até mesmo aquelas formigas que quando surgem na horta costumam deixar seus cultivadores preocupados. “Elas na verdade estão ali para realizar uma “troca justa”. Muitos não sabem, mas as plantas costumam liberar açúcares, são os nectários extraflorais. É uma forma de proteção da planta, que fornece alimento para as formigas, que em troca a defende”, explica.
Outro bom exemplo, é o pé de maracujá. Existe uma abelha chamada mamangava, cujo tamanho se encaixa perfeitamente na peça floral do maracujá, o que a torna uma grande polinizadora dos maracujazeiros. “Ela é supersensível a agrotóxico e até a produtos caseiros. Se não tiver a polinização exata, não temos fruto, então se você tirar uma coisa tudo dá errado”.
O profissional inclusive chama a atenção para a utilização de “receitas caseiras” como água e sabão para combater pragas em plantas. “Já viu a folha da couve como é? Tem uma cerinha que a protege, é uma camada chamada cutina e se você usa água com sabão, vai tirar essa proteção. Se você está em zonas mais quentes, inclusive vai queimar a folha e acabar abrindo uma porta de entrada para doenças fúngicas e viróticas”.
Assim como Old, o engenheiro agrônomo da Forth Jardim, Marcos Feliciano também acredita na produção das hortas orgânicas e por isso defende que tão importante quanto manter o cultivo em pleno equilíbrio é investir em insumos de qualidade. O substrato, o fertilizante, as sementes utilizadas, tudo precisa ser orgânico ou sem tratamentos químicos para que seu plantio orgânico caminhe da forma correta e se desenvolva.
“Optar por utilizar o substrato como base para sua horta em vasos ou jardineiras, no lugar da terra simples, é vantajoso porque te garante um plantio mais “limpo”. Ao contrário da terra, o substrato é livre de sementes de mato, o que significa que você não precisará se preocupar em ter que controlar outros “matinhos” nascendo junto com a sua horta”, explica o agrônomo.
A Forth Jardim inclusive lançou em fevereiro o FORTH Substrato Hortaliças, um produto específico para o plantio de hortas e que usa matéria prima de origem orgânica à base de casca de pinus decomposta e cinzas. Para a adubação a marca também tem soluções orgânicas, como o Forth Bokashi que tem até selo orgânico IBD (Instituto Biodinâmico) e os fertilizantes Orgânicos líquidos, FORTH Hortaliças e Forth Temperos, esses últimos são para aplicação nas folhas ou para diluir e regar suas hortaliças.
Projeto Verdejar e Forth Jardim
Oldemar Diniz está à frente do “Projeto Verdejar” desde 2015, que tem como proposta difundir práticas de agroecologia. Inicialmente trabalhando em um projeto social de sua cidade, ele dava aulas presenciais para um grupo de senhoras para ensinar o manejo e cultivo correto de plantas e hortaliças. Incentivado pelas próprias alunas, passou a produzir conteúdo nas redes sociais levando informação para mais pessoas.
A ideia deu tão certo que hoje “Old, além dos posts diários, realiza lives semanais para orientar os seus mais de 42 mil seguidores. Com um número cada vez maior de pessoas interessadas em fazer o seu próprio cultivo da forma mais natural possível, a próxima live programada para o dia 12/04, também contará com a participação do Engenheiro Agrônomo da Forth Jardim, Marcos Feliciano. Ambos vão explicar as melhores práticas e técnicas para garantir uma horta saudável e natural, inclusive com dicas sobre a interação correta com os insetos.
Serviço
Live – Projeto Verdejar e Forth Jardim: Horta Orgânica e convivência com insetos
Data: 12/04 às 19h
Local: Instagram – nos perfis: @projeto_verdejar e @forthjardim_oficial
Fonte: Assessoria de Imprensa Forth Jardim - PIPAH COMUNICAÇÃO
Fonte: Assessoria de Imprensa Forth Jardim - PIPAH COMUNICAÇÃO