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04/07/2017
Na busca permanente por inovações que beneficiem o produtor rural, a Bayer trouxe para o mercado de tratamento de sementes a tecnologia de inoculante, cuja principal função é facilitar a absorção de nitrogênio do ar, elemento este importante para o desenvolvimento das plantas, cujo processo é conhecido como ‘fixação biológica de nitrogênio’.
A cultura da soja demanda grande quantidade de nitrogênio para se desenvolver, devido ao elevado teor de proteína nas sementes. De acordo com estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estima-se que para cada mil quilos de grãos de soja produzidos sejam necessários 80 quilos de nitrogênio, que podem ser fornecidos pela fixação biológica. Pesquisas da instituição indicam também que, mesmo em áreas cultivadas há muito tempo, o processo de reinoculação oferece incrementos médios de até 8% no rendimento, pois reintroduz anualmente bactérias eficientes junto às sementes e que contribuem para este processo. Estes resultados foram obtidos em mais de 80 ensaios conduzidos no Brasil em áreas com histórico de soja.
Segundo Márcia Terzian, gerente de SeedGrowth da divisão CropScience, a aplicação de inoculantes nas sementes ou no solo proporciona condições para que este penetre na raiz da soja e aumente o nível de nitrogênio na planta - em quantidades de até 300 kg de nitrogênio por hectare. A tecnologia é simples e não se perde em processos como lixiviação, desnitrificação e volatilização. “A Bayer disponibiliza para o produtor duas tecnologias de inoculantes. Em parceria com a Novozymes, desenvolvemos o inoculante TSI, com alto número de bactérias e destinado exclusivamente ao tratamento industrial de sementes. Já para o tratamento de semente on farm (diretamente na fazenda), as soluções são os inoculantes turfa Biagro 10 e Biagro líquido NG (com protetor celular), que já fazem parte do nosso portfólio”.
Ambos os tratamentos possuem a mesma finalidade: fixar nitrogênio, fundamental para o crescimento das plantas. Na lavoura, por exemplo, melhora o desenvolvimento inicial da oleaginosa bem como a sanidade das plantas. “Há ainda outras vantagens, como fatores ligados a resistência natural, aumento da área foliar e da área radicular da planta (aumento do volume e do comprimento das raízes), e melhora da absorção de água e nutrientes do solo. Em suma, são diversos os benefícios da semente tratada com o inoculante”, enumera a executiva.
Este tipo de tratamento, em equilíbrio com os outros nutrientes e micronutrientes, resulta em plantas vigorosas e grãos de melhor qualidade, uma vez que sua utilização propicia maior eficiência de absorção e aproveitamento do nutriente pelas oleaginosas. Além disso, o agricultor pode optar por formulações de adubo com zero de nitrogênio, otimizando o investimento na produção e oferecendo o que a planta necessita para o seu pleno desenvolvimento.
A informação é corroborada por Felipe Seibt, produtor de soja com dois mil hectares cultivados em Patos de Minas (MG) que adotou a tecnologia oferecida pela Bayer; em sua opinião, a adoção do inoculante na lavoura é de extrema importância devido ao grande fornecimento de nitrogênio para a planta, além de ser um investimento atrativo. “Mesmo em áreas cultivadas a várias safras a prática de inoculação é indispensável”.
Da mesma forma pensa Romeo José Ciochetta, que há 25 anos produz soja na Fazenda Murina (Campo Novo dos Parecis/MT). O produtor notou melhor nodulação nas plantas em que usou inoculantes em relação ao tratamento de sementes padrão. “Também percebemos que o porte da lavoura ficou maior. No momento da colheita, ficou claro que o campo estava mais cheio e com linhas mais consistentes, bem como o aumento de produtividade”.
Fonte: Weber Shandwick Assessoria de Imprensa
Fonte: Weber Shandwick Assessoria de Imprensa