A cultura da cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses na década de 1530. O seu cultivo nos séculos seguintes contribuiu para que o País se tornasse um dos principais produtores mundiais de açúcar, mantendo papel crucial na economia brasileira até os dias de hoje. Além do açúcar, a cana-de-açúcar também é utilizada, por exemplo, na produção de etanol de segunda geração (E2G), também chamado de bioetanol, uma molécula igual ao etanol comum, porém feita a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
O clima favorável, uma vasta extensão de terras agricultáveis e recurso abundante de cana-de-açúcar foram decisivos para o pioneirismo brasileiro na produção em larga escala do bioetanol. Esse combustível desempenha um papel importante na segurança energética, no desenvolvimento econômico e social, além de contribuir com a sustentabilidade, por ser um insumo obtido com baixas emissões de gases de efeito estufa.
Para se ter uma ideia do tamanho do setor e da sua importância para o Brasil, nosso país tem em torno de 400 usinas de cana-de-açúcar e a produção do insumo, na safra 2023/2024, deve chegar a 677,6 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 10,9%, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No entanto, é importante ressaltar que o mercado de bioetanol no Brasil também enfrenta desafios no processo produtivo e necessita de soluções avançadas para ganhar mais eficiência, trazer maior segurança, reduzir custos e aumentar a produtividade na dorna de fermentação para desenvolver um produto de melhor qualidade na formulação final. As usinas precisam investir e, ao mesmo tempo, direcionar esse investimento em soluções seguras e confiáveis. A fermentação é o ponto crítico desse processo e produtos como os da linha FLUENT-CANE™, produzidos pela Dow, foram desenvolvidos exatamente para o controle de espuma durante o processo de fermentação alcóolica da cana-de-açúcar. Optar por uma tecnologia consolidada e reconhecida há décadas pode ser a escolha certa.
O FLUENT-CANE™ não apenas aumenta a eficiência da dorna e agiliza a logística de entrega, mas também garante que cada gota de bioetanol produzida seja sinônimo de excelência. É uma tradição 100% brasileira, que está no mercado nos últimos 40 anos, com desempenho inigualável, onde fazer mais com menos é a norma, garantindo a continuidade da produção de bioetanol sem comprometer a qualidade do produto.
Entender as necessidades das usinas e os seus desafios, é fundamental para se manter um passo à frente, na vanguarda das melhores práticas produtivas. Isso nos ajuda a desenvolver as melhores soluções e atender o nosso compromisso de inovação com esse mercado.
* Henrique Alves é gerente de marketing de Soluções Agrícolas da Dow na América Latina.