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14/09/2021
Há muitas teorias sobre o ano em que a cachaça foi criada. Uma, que é bastante recorrente, diz que a primeira cachaça foi destilada em 1532, em São Vicente, São Paulo, local onde surgiram os primeiros engenhos de açúcar no país. Desde então, a bebida se tornou o DNA do Brasil, e mesmo com muitos anos de estrada e diversos lançamentos no mercado de drinks, ela ainda é a queridinha dos brasileiros. Assim como em outros setores, os produtores de cachaça também tiveram que se reinventar para não registrarem uma queda brusca no faturamento por conta da pandemia.
Mesmo assim, de acordo com uma pesquisa feita pela Euromonitor International divulgada pelo Instituo Brasileiro da Cachaça (Ibrac), foram comercializados e produzidos 399 milhões de litros da bebida em 2020 e o faturamento total foi de R$11,9 bilhões. O setor ainda mantém 600 mil empregos diretos e indiretos. Já o número de estabelecimentos produtores de Cachaça e de Aguardente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) cresceu 4,14 % no último ano. O número em 2020 foi de 1.131 e em 2019, de 1.086.
“Apesar das dificuldades que o setor teve de encarar por conta da pandemia e dos bares fechados, com mais tempo em casa os consumidores tiveram a oportunidade de pesquisar com mais calma bebidas mais elaboradas, e isso atraiu a curiosidade de muitos que até tinham um certo preconceito contra a cachaça”, explica Evandro Weber, diretor da Weber Haus. A marca já possui 73 anos de história, e foi fundada em Ivoti (RS). Mas não foi apenas o Brasil o grande responsável pela bebida conseguir manter o fôlego nesse período. Muitas empresas conseguiram faturar exportando para outros países.
A Weber Haus exporta desde 2004, e hoje a marca atua em 25 países. Estados Unidos é o seu principal mercado exportador, mas a empresa também está presente na Holanda, Colômbia, Japão, Suécia, Turquia, Inglaterra e República Dominicana. “Durante esse período de pandemia recebemos pedidos de locais como Itália, China e França”, ressalta Weber. Para conseguir atrair a atenção dos consumidores estrangeiros, a Weber Haus criou um novo layout e apresentação dos produtos.
Mas não são apenas as cachaças da empresa que estão conquistando espaço em outros países. O Rum, que é uma bebida feita com o fermento do melaço do caldo de cana, passou a ser vendido na Bélgica através de uma das maiores distribuidoras do país: a CINOCO. Serão duas opções disponíveis para os consumidores: o Rum Señor Weber Blanco e o Rum Señor Weber Oro. A história de como surgiu a ideia de criar a bebida é bastante inusitada.
Em um inverno gaúcho, um senhor com sotaque caribenho visitou o alambique Weber Haus e ficou impressionado com a qualidade das Cachaças provadas. Antes de sair, desafiou Evandro a elaborar um rum de excelência que pudesse superar os melhores rótulos das Américas. A provocação ficou anos na cabeça de Evandro, até que ele decidiu atender ao pedido daquele visitante misterioso, que sequer sabia o nome.
A garrafa 001 está exposta na butique da Weber Haus, na rota romântica do Rio Grande do Sul, esperando o retorno desse senhor para atestar que o desafio foi cumprido. Além do Rum, o Gin da destilaria também está conquistando cada vez mais espaço no mercado, graças ao sucesso da bebida no Brasil nos últimos anos. Hoje, a Weber Haus possui em seu catálogo mais de seis opções de gin, entre eles, o Antiqua Tropical Gin, elaborado com zimbro, cúrcuma, manga, abacaxi, mandarim, hibisco, limão siciliano e pimenta dedo-de-moça.
“Nosso objetivo sempre foi investir em bebidas que pudessem contar histórias, e vamos seguir com essa missão, tanto aqui no Brasil como em outros países”, finaliza Weber.
Fonte: Assessoria de Imprensa Weber Haus - Notícia Expressa
Fonte: Assessoria de Imprensa Weber Haus - Notícia Expressa