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11/08/2022
Pesquisa desenvolvida na região de Ribeira, de proteção do Vale do Ribeira do habitat de espécies hospedeiras, de proteção do Vale do Ribeira, de proteção do Vale do Habitante como Fábricas de Hospedeiros . sp. Cubense (Foc), causador da fusariose da bananeira, também conhecida como mal-do-Panamá, doença mais destrutiva dessa cultura no mundo. Das seis espécies de feijão, crotalária, nabo forrageiro e de porco foram apontadas como potenciais hospedeiras do. A contribuir para a otimização das estratégias de manejo de plantas de bananas pela fusariose, além de ajudar a conter a disseminação do patógeno nas.
O estudo faz parte de um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ( Fapesp ), realizado por pesquisa da Embrapa Meio Ambiente (SP), Embrapa Agricultura Digital (SP), Instituto Agronômico ( IAC ), Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios ( APTA ) do Vale do Ribeira, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral ( Cati ), Aliança da Bioversidade Internacional e o Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat), e foi tema da dissertação de mestrado de Maria Laura Nascimento, defendida na Universidade Federal do Espírito Santo ( Ufes) e desenvolvido nos laboratórios e áreas experimentais da Embrapa Meio Ambiente.
Os resultados o trazem uma nova ciência para controlar o avanço da doença. “O manejo atual não considera a existência de hospedeiros alternativos. É mais direcionado para a própria cultura e o solo, ou área em si, como destruição de animais doentes, desinfestação de ferramentas, controle do tráfego de máquinas, pessoas e área, e manejo do solo”, explica Nascimento.
A utilização de plantas de proteção é uma prática comum no controle de ervas daninhas, pragas e doenças. As espécies que operam como as hospedeiras, ao serem infectadas pelo Foc podem servir como fonte de crescimento do fungo e favorecer a fonte de crescimento da doença no campo.
No estudo, colônia de Fusarium foram isoladas de plantas em raízes e parte aérea das daninhas, coletadas pela fusariose, para verificar o potencial das hospedeiras alternativas. Hoje, pouco se sabe sobre a atuação dessas plantas como uma fonte possível de disseminação e persistência da doença no campo.
A pesquisa aponta que a escolha adequada de plantas de cobertura em áreas infestadas é relevante e não deve levar em consideração sua capacidade como hospedeiras de Foc, de forma a contribuir para o aumento das estruturas reprodutivas desse fungo no campo.
O trabalho avaliou também o potencial da broca-da-bananeira ( Cosmopolites sordidus ), como vetor da doença. Ao analisar a dinâmica da interação entre a broca-da-bananeira e o fungo causador da fusariose em casa-de-vegetação, foi observada maior intensidade da doença em plantas infestadas com o fungo e com a presença dos insetos. Também foi possível isolar as colônias do fungo associadas ao exoesqueleto de adultos estáveis em bananais.
Entretanto, ao testar a patogenicidade para a bananeira, nenhum dos isolados reproduziu sintomas característicos da doença nas plantas. “Os resultados avançam no entendimento da interação entre o fungo eo manejo da necessidade da broca-da-bananeira no campo”, destaca Jeanne Prado , pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente.

De acordo com Nascimento, as principais espécies de plantas coletadas na região foram a braquiária, capim-amargoso, grama seda, guanxuma, maria pretinha, serralha, trapoeraba e trevo.
Ela explica que foram realizados dois estudos para possíveis hospedeiros alternativos, um com plantas daninhas e outras com coberturas vegetais. Para plantas daninhas, o isolamento foi feito a partir de material coletado em áreas adjacentes a bananeiras infectadas com fusariose. “Como estavam próximos e o fungo se encontra disperso no solo, caso fossem hospedeiras, haveria a possibilidade de também ter sido colonizados por Foc”, constata-se.
Nascimento explica que para plantas de cobertura, uma metodologia adotada foi diferente. Ao invés de plantas controladas naturalmente infectadas, como foram mantidas em solo artificialmente infestado em ambiente controlado. Cerca de 80 dias depois, fragmentos de raízes e parte aérea de cada planta foram analisados a fim de verificar se haviam sido colonizados ou não pelo fungo.
"Das isolar pelo menos diferenças de espécies, foi possível uma colônia do fungo em cadairas uma das espécies Crotalaria ochroleuca , feijão e Crotalaria complementar de aspecto de arroz.
O pesquisador da Alliance of Bioversity International e do International Center for Tropical Agriculture (Ciat) Miguel Dita explica que a habilidade do Foc para sobreviver no interior de outras espécies de plantas sem causar uma doença já foi constatada, mas é preciso colocar essas informações no contexto do manejo em campo, como, por exemplo, no uso de plantas de cobertura. O pesquisador ressalta que essas são importantes porque, além de ajudarem no manejo da fusariose da bananeira, que já ocorre no País, preparam o Brasil para a eventual chegada da raça 4 tropical, uma variante do fungo ainda mais destrutiva, que ainda não ocorre nenhum território nacional.
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Fonte: Embrapa Meio Ambiente
Fonte: Embrapa Meio Ambiente