Porto de Antonina faz exportação inédita de pellets de cana O TPPF - Terminais Portuários da Ponta do Félix iniciou uma exportação de pellets de cana, operação inédita no Porto de Antonina. O material é resíduo de usinas de produção de açúcar e etanol, que sai do Brasil e tem o porto de Imminghan como destino, no Reino Unido.
O subproduto da cana-de-açúcar passa pelo TPPF pela primeira vez, abrindo espaço para novas exportações do material orgânico. A tendência do mercado de exportação de subprodutos da cana é de crescimento, já que a estimativa de produção da safra de cana 2020/2021 é de 3,5% maior do que no ano anterior. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção esperada é de 665,105 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Brasil.
A exportação de 22 mil toneladas da matéria orgânica comprimida - transformada em pellets - abre mercado para novas exportações no TPPF. De acordo com o presidente do Terminal, Gilberto Birkhan, a estrutura do porto está adaptada para receber cargas especiais.
"A carga veio de usinas do interior de São Paulo. Para a operação, o TPPF utiliza contêineres especiais com aberturas laterais, acionadas quando o contêiner chega ao fundo do porão do navio. Essa operação mantém a hermeticidade do produto durante o transporte do armazém até o cais, promovendo o maior cuidado com o meio ambiente", explica o presidente.
Embarcações maiores - outra novidade está no aumento do calado operacional do Porto - de 8 para 8,5 metros - abrindo novas oportunidades para o TPPF. Na prática, o Terminal passa a receber embarcações maiores, que transportam mais carga.
Com a mudança, o porto tem capacidade para receber navios que transportem 2,5 mil toneladas a mais de produtos, alavancando as perspectivas de cargas novas.
"Com a abertura para embarcações maiores, também abrimos as portas para novos negócios. Assim, o terminal amplia também os produtos que pode receber, sempre mantendo sua vocação de atender cargas especiais, de maneira customizada", finaliza Birkhan.