Primeira usina de etanol 100% de milho do Brasil é também a primeira a realizar empréstimos atrelados a metas sustentáveis no País e pode reduzir até 100% das emissões de gases de efeito estufa
A FS, primeira usina de etanol do Brasil que utiliza milho em 100% de sua produção, vem se aprimorando cada vez mais em iniciativas e certificações ambientais e sustentáveis e, em 2020, obteve a certificação para fazer parte do RenovaBio e emitir créditos de descarbonização (CBIOs). A empresa possui atualmente a melhor Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA) de etanol anidro e segunda melhor para o hidratado. Adicionalmente, a FS é também a única produtora de etanol de milho certificada com a divulgação de dados primários, que incluem a rastreabilidade das emissões agrícolas dos fornecedores de grãos e adere aos Princípios de Green Bonds, segundo avaliação da SITAWI.
Em 2020, a empresa captou R﹩ 530 milhões em emissões Verdes junto a duas instituições financeiras - Santander e Credit Suisse. O primeiro passo foi a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), no valor de R﹩ 210 milhões, pelo Credit Suisse, em fevereiro desse ano. Depois, em junho, a FS realizou a emissão de R﹩ 140 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), também com o Credit Suisse, e, por último, um empréstimo bilateral com o Santander no valor de R﹩ 180 milhões. Essas duas últimas emissões possuem juros atrelados a metas sustentáveis pela primeira vez no Brasil.
O CRI com o Credit Suisse e o empréstimo bilateral com o Santander estão atrelados às mesmas três metas que, caso atingidas, refletirão na redução das taxas aplicadas pelos bancos. A primeira meta é se manter no ranking das top 10 de etanol anidro do RenovaBio ; a segunda é o aumento da transparência da divulgação de informações, por meio da obtenção do selo GRI - Global Reporting Initiative no seu relatório de sustentabilidade; e a terceira meta é a certificação da emissão em questão com base nos padrões do CBI - Climate Bonds Initiative .
"Cada vez mais os olhos de todas as organizações e países do mundo estão voltados para a necessidade urgente de reduzir as emissões de carbono e aumentar a preocupação com uma operação sustentável. Ter a oportunidade de contribuir de forma consistente para esse objetivo é motivo de satisfação e orgulho. Vamos seguir neste caminho em busca de uma energia cada vez mais sustentável", afirma o CEO da FS, Rafael Abud.
A FS também foi objeto de estudo coordenado pela Agroícone e publicado na revista Nature Sustainability, que faz uma análise socioeconômica e ambiental da produção de etanol de milho de segunda safra no centro-oeste brasileiro. Os resultados mostram que o potencial econômico da região está aliado a significativas contribuições que a produção de etanol de milho oferece na mitigação das emissões de gases do efeito estufa (GEE), que podem chegar a níveis entre 71% e quase 100% quando comparado com a gasolina. O percentual varia de acordo com a metodologia de avaliação atribucional ou consequencial.
O milho de segunda safra cultivado na região Centro Oeste do Brasil teve aumento notável de produtividade nos últimos 20 anos, o que favoreceu investimentos da indústria de biocombustíveis na modalidade do etanol de milho de segunda safra. A perspectiva é de aumento da produção brasileira de etanol de milho, chegando a 3 bilhões de litros até 2021. A velocidade e volume dos investimentos indicou a necessidade de um estudo para mensurar os impactos socioeconômicos, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a mudança de uso da terra provocada pela indústria de etanol de milho de segunda safra.
Existem algumas características do processo de produção do etanol de milho que contribuem para esses resultados tão positivos. A primeira delas é que o etanol de milho produzido no Mato Grosso é de segunda safra, na rotação com a soja, o que protege o solo, otimiza produtividade e recursos, evita o desmatamento e não compete com produção de alimentos. A segunda razão é o uso do eucalipto como fonte de energia da usina no lugar de energia fóssil. Os dois fatores diferenciam o etanol de milho brasileiro daquele produzido nos Estados Unidos, com significativos benefícios ambientais.
Adicionalmente ao etanol, o processo de fabricação resulta na produção de produtos para alimentação animal, ricos em nutrientes, denominados DDGs (Dried Distillers Grains) e óleo de milho, que reduzem a demanda por milho e soja para ração. Além disso, o excedente de bioeletricidade da usina (produzida com eucalipto) é revertido para a rede elétrica, reduzindo a demanda por outras fontes de energia.
Fonte: Assessoria de Imprensa da FS - LC Comunicação Corporativa