A região Nordeste é composta em sua maior porção na classificação de clima semiárido, na qual se caracteriza pelo balanço hídrico negativo com alta insolação e precipitações médias abaixo dos 800 mm anuais. Essas condições hídricas, para a agricultura, não são consideradas ideais. Principalmente se tratando de cultivo de clima temperado, como a videira, por exemplo. Mas como uma região com características tão desafiadoras para agricultura tem se tornado o pomar do mundo? Sendo capaz de dominar janelas de exportação em frutas como manga, uva e melão, além de ser grande produtor de hortaliças. A irrigação por gotejamento é uma das melhores respostas para este sucesso.
Muito eficiente, o método distribui água, nutrientes e produtos tipo Drip protection, economizando recursos e alcançando alto rendimento. Através desse processo a planta recebe os nutrientes diretamente na linha de cultivo, onde as raízes estão concentradas, sendo a absorção mais rápida e eficiente evitando desperdício de produtos por lixiviação. Outro ponto a se destacar é o uso racional da água, na qual é tema de inúmeros debates frente à forte escassez hídrica que o país atravessa em 2021, se tornando um dos caminhos a serem trilhados para se produzir com sustentabilidade.
Através da irrigação por gotejamento, o setor da fruticultura só na região de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, exportou no ano de 2020, 170 mil toneladas de manga e 49 mil toneladas de uva para países da Europa, segundo dados da Associação Brasileira dos produtores e exportadores de frutas e derivados (ABRAFRUTAS). Mostrando que com tecnologia, se consegue fazer o “impossível” se tornar realidade.
*Maxwell Soares da Silva é Especialista Agronômico da Netafim
Fonte: Assessoria de Imprensa Netafim - Alfapress Comunicações
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