Nesta quinta-feira (14/11), o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) celebra 49 anos de importantes contribuições para a segurança energética, o fortalecimento da economia e a sustentabilidade ambiental do Brasil. Com quase meio século de história, o programa segue sendo uma fonte de inspiração para novos projetos e políticas voltados ao fortalecimento do mercado de biocombustíveis. O Ministério de Minas e Energia (MME) tem trabalhado de forma constante para consolidar iniciativas como a Lei do Combustível do Futuro (14.993/24), que visa modernizar e expandir as fontes renováveis, mantendo o Brasil na vanguarda do desenvolvimento sustentável.
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Proálcool foi essencial para os avanços alcançados nos biocombustíveis e segue sendo um marco de sucesso. “O Brasil tem uma vocação inegável para as soluções sustentáveis, e isso não é de hoje. Com o marco dos 49 anos do Proálcool, temos a certeza de que damos mais um passo decisivo em uma política de Estado que se fortalece com a sanção da Lei do Combustível do Futuro. O etanol é um pilar fundamental na nossa estratégia de descarbonização e foi o primeiro grande passo para consolidar o Brasil como líder na transição energética global”, afirmou.
Criado em 1975 como resposta à crise do petróleo, o Proálcool foi considerado o maior e mais ambicioso programa de produção e uso de combustíveis renováveis já implementado em todo o mundo, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico do Brasil nas últimas cinco décadas.
Desde a implementação do Proálcool, o etanol permitiu ao Brasil uma economia energética equivalente a mais de 2,5 bilhões de barris de petróleo, resultando em uma economia de cerca de 205 bilhões de dólares em importações de gasolina ao longo das últimas cinco décadas. Esse impacto financeiro não apenas reforça o etanol como uma fonte estratégica de energia para o país, mas também solidifica a posição do Brasil como líder global na produção e uso de biocombustíveis, ao investir em alternativas com menor pegada de carbono.
Antes produzido exclusivamente a partir da cana-de-açúcar, o milho se consolidou como um importante aliado na produção de etanol, representando atualmente quase 20% do total produzido no Brasil. Os investimentos em andamento indicam um aumento dessa participação, além de contribuir para a redução dos riscos de desabastecimento, oferecendo maior segurança para o consumidor. Esse crescimento na oferta, aliado a preços competitivos, resultou em um consumo superior a 30 bilhões de litros nos últimos 12 meses, o que corresponde a aproximadamente 40% da demanda por combustíveis do ciclo Otto.