A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) defende com veemência a prorrogação do Convênio 100/97, que está em pauta hoje na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ).
Uma eventual suspensão do convênio seria desastrosa para produtores, indústrias e a população brasileira, em um quadro inflacionário já bastante pressionado pelas altas históricas especulativas do milho e da soja, assim como a elevação de custos de outros insumos industriais e dos investimentos necessários para a manutenção segura da produção de alimentos, neste momento de quadro pandêmico.
Por outro lado, as perdas produtivas com os impactos consequentes às altas, como perdas de níveis de consumo, podem impactar na capacidade de manutenção dos empregos no setor produtivo – um dos poucos a gerar novas vagas de trabalho nos últimos 12 meses.
“É fundamental ao CONFAZ compreender que uma bola de neve com impactos em diversas frentes pode ser gerada, se não houver a prorrogação. É algo que impacta em empregos, em geração de renda e até mesmo na segurança de alimentação das famílias mais pobres, especialmente neste quadro de pandemia”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.