Os clientes e parceiros mais atentos da Soesp - Sementes Oeste Paulista devem ter percebido algumas mudanças nas embalagens das sementes forrageiras da empresa. Isso porque, os produtos passaram a circular com o Selo Semente Legal, projeto da Unipasto em parceria com a CEPTIS Agro para reunir informações sobre a origem do produto. O selo é utilizado apenas para as sementes protegidas pela Embrapa (BRS), BRS Zuri, BRS Paiaguás, BRS Tamani, BRS Ipyporã e BRS Quênia. As embalagens das sementes forrageiras chegam etiquetadas com oito níveis de segurança, sendo algumas visíveis a olho nu, e um código único rastreável.
Com o uso de um aplicativo para smartphone, público e gratuito, é possível que a revenda, o distribuidor e o consumidor possam verificar a origem das sementes. “O Termo de Conformidade que aparecerá na tela do smartphone contém os dados da empresa sementeira, responsável técnico, safra, número de lote, quantidade de embalagens, peso por embalagem, pureza, viabilidade, entre outras informações”, destaca a engenheira agrônoma e técnica em sementes, Andreza Cruz.
Esta é mais uma das medidas que o produtor tem ao seu alcance para verificar a procedência do que leva para dentro de sua propriedade. Levar por exemplo, uma semente fora dos padrões e sem o selo pode, além de não estar dentro da lei, levar também plantas daninhas, pragas e doenças para a propriedade. “Sem o selo, o comprador não tem como saber onde a semente foi beneficiada, se o campo era certificado, se está livre de daninhas ou mistura de cultivares. Existem vários registros que o produtor de sementes precisa ter para que a produção esteja dentro dos padrões. Sem rastreabilidade não há o controle”, explica a profissional da Soesp.
Vale lembrar que o selo Semente Legal comprova a origem da semente, mas não a qualidade dela. Para fazer uma boa escolha, é sempre bom tomar alguns cuidados extras como: fazer análises que dão origem ao valor cultural, pureza e viabilidade/germinação, e sempre escolher sementes certificadas, que passam por rigorosos testes e avaliações, como é o caso das sementes da SOESP.
Cultivares protegidas
Além dos benefícios já mencionados ao adquirir uma Brachiaria ou Panicum com o Selo Semente Legal ainda está em questão a proteção das cultivares. Estas precisam ser autorizadas pelo obtentor, no caso a Embrapa, para poder multiplicar e comercializar as sementes. Assim, haverá retorno para mais investimentos em pesquisas. Com isso, se fortalece o setor na busca de novas cultivares para diversificar a agropecuária brasileira.
Mais informações sobre o Selo Semente Legal podem ser encontradas no blog da SOESP: http://sementesoesp.com.br/blog/selo-semente-legal/.