O preço do açúcar fechou a semana com desvalorização nos mercados internacionais. A commodity registrou perdas na ordem de 0,05% e 0,24% em Nova York e Londres, respectivamente, na última sexta-feira (22). No mercado interno, a commodity caiu 0,16%. Segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), as usinas paulistas negociaram a saca de 50 quilos do tipo cristal a R$ 42,62 ante os R$ 42,69 da véspera. Na bolsa de Londres, os contratos com vencimento para maio/13, fecharam o dia cotados a US$ 527,10 a tonelada, o equivalente a US$ 1,30 a menos por tonelada. Em Nova York, os contratos no mesmo vencimento, fecharam a sexta-feira (22) negociados a 18,20 centavos de dólar por libra-peso, um ponto a menos que o valor da véspera. Nos últimos 100 pregões o mercado de açúcar oscilou entre a mínima de 17,61 e a máxima de 20,03, ou seja, 242 pontos de oscilação desde 26 de outubro de 2012. "Se compararmos a oscilação desses 100 dias com a média aritmética dos fechamentos do mesmo período, em valores relativos, vamos notar que o mercado não fica monótono assim desde fevereiro de 2005", diz o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa. Para o diretor, o mercado de açúcar em NY está fraco e não conseguiu permanecer no patamar dos 19 centavos de dólar por libra-peso, reflexo da forte liquidação por parte dos fundos recomprando suas posições vendidas. "Por enquanto, as commodities apresentam desempenho apático neste mês, e no acumulado do ano só algodão e suco de laranja se destacam na alta enquanto trigo, açúcar e café estão no vermelho", diz Corrêa no artigo intitulado "Sem política, sem futuro", publicado na editoria "Com a palavra" do Portal UDOP.