Uma prática antes utilizada por algumas fazendas no momento próximo ao final da estação de pastejo, em virtude da escassez qualitativa e quantitativa das forrageiras, tem se tornado mais presente em fazendas e rebanhos não somente neste período para ter um maior giro de animais abatidos por ciclo (ou ano) e aumentar o número de @ produzidas por hectare. "O semi-confinamento é caracterizado, normalmente, quando há uma estratégia de suplementação próxima de 1.0 - 1.2% do peso vivo (PV), enquanto que em situações onde o consumo de ração é > 1.2% PV, o termo de terminação intensiva a pasto (TIP) é utilizado. Essa estratégia comumente é aplicada para que haja a engorda dos animais em um momento onde a disponibilidade e qualidade das forrageiras começa a comprometer o desempenho do rebanho", explica Bruno Cappellozza - Pesquisa e Desenvolvimento da Nutricorp.
E para se oferecer uma melhor qualidade e a quantidade ideal de nutrientes que o bovino precisa é que os produtores devem correm atrás de tecnologias que possam atender às exigências dos animais, oferecendo suplementos com uma formulação e balanceamento de nutrientes que estejam de acordo com o momento do ciclo em que o rebanho se encontra. "Entretanto, cuidado deve ser tomado no início do fornecimento de uma grande quantia de suplementos contendo grãos, como o milho. Em outras palavras, um protocolo de adaptação à essa nova realidade se faz necessário para minimizar os riscos de qualquer distúrbio ruminal no início desse período de suplementação", ressalta Bruno.
Para que o semi-confinamento tenha sucesso e entregue carcaças mais pesadas na terminação é importante ter, além de informações do rebanho, nutrição, percepção completa de como está a estrutura da fazenda. "O pecuarista precisa ter uma ótima ideia das necessidades operacionais e o nível das instalações, afinal, a mão de obra e o maquinário se tornam imprescindíveis. É a soma de todos esses fatores que fará o sucesso do produto final", afirma Bruno.
E o sucesso de uma carcaça terminada é o resultado de boa nutrição e saúde, e como Bruno explica: "para isso, o pecuarista deve ter como objetivo a obtenção de uma carcaça com boa espessura de gordura subcutânea e que gere uma bonificação ao produtor, quando tal remuneração existe. E para que obtenha este resultado, indicamos o Nutri Gordura".
Os produtores que lançam mão desta tecnologia no período de semi-confinamento conseguem ter melhores resultados no acabamento, classificação e bonificação das carcaças terminadas, além de uma melhoria de eficiência alimentar do suplemento e conversão biológica do rebanho. "O Nutri Gordura pode ser utilizado em qualquer momento da terminação dos animais a pasto, garantindo um melhor aporte energético através do suplemento e uma consequente melhoria no ganho de peso diário (GPD) dos animais. Ele atua em duas frentes: no fornecimento de energia para os animais e nos ácidos graxos que ajudam na síntese de gordura subcutânea nas carcaças dos ruminantes", explica Bruno.
Para que haja padronização e acabamento de qualidade em animais terminados, Bruno finaliza: "os animais necessitam de energia na sua dieta. Essa exigência energética acaba não sendo oferecida através das forrageiras tropicais o que, por sua vez, acaba prejudicando o acabamento, classificação e bonificação das carcaças do rebanho".