Superando desafios inéditos impostos pela pandemia em 2020, o Sistema Campo Limpo, programa de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas, conseguiu seguir sua bem-sucedida trajetória e superar mais um importante marco: ultrapassou as 600 mil toneladas de embalagens encaminhadas para reciclagem ou incineração, desde 2002, quando o programa começou a operar. Apenas no ano passado, destinou corretamente 49.881 toneladas de embalagens, segundo dados do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), entidade gestora do Sistema.
"Esses resultados consolidam a posição do Sistema como referência mundial na destinação adequada desses materiais. São números que mostram como estamos preparados para atender à demanda do setor agrícola. Mesmo com o alto consumo de defensivos agrícolas do país, necessário pela elevada produção do campo, a eficiência do programa de logística reversa das embalagens mantém o Brasil na liderança mundial na destinação ambientalmente correta desses materiais", afirma João Cesar Rando, diretor-presidente do inpEV. Para esse sucesso, ele destaca a importância da legislação que estabelece o conceito de responsabilidade compartilhada e do engajamento de todos os elos da cadeia produtiva agrícola (indústria fabricante, canais de distribuição, agricultor e poder público), que cumprem corretamente seu papel.
A dedicação de todos os envolvidos foi fundamental para incorporar na rotina de trabalho as medidas preventivas contra a covid-19. "Com competência e agilidade, o Sistema somou a eficiência da gestão dos processos ao empenho de todos os elos da cadeia agrícola para atender as necessidades de destinação do campo, acompanhando o desempenho agrícola positivo, que amenizou a intensidade da crise econômica brasileira", enfatiza Rando.
De todas as embalagens comercializadas no País, 94% são encaminhadas para destino ambientalmente correto (reciclagem ou incineração). De cada 100 embalagens encaminhadas ao Sistema, 94 são recicladas, tanto transformadas em resinas para artefatos diversos, como tubos e conduítes, como usadas como matéria-prima para fabricação de novas embalagens de defensivos agrícolas (Ecoplásticas®) e tampas (Ecocaps®), que voltam para a indústria, concretizando o conceito de economia circular.
Fonte: Assessoria de Imprensa inpEV e Sistema Campo Limpo
Fonte: Assessoria de Imprensa inpEV e Sistema Campo Limpo