Principal produtor nacional de tambaqui, Rondônia estará em peso no IFC Amazônia. O evento será realizado nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2023, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém do Pará. A Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia reforça o time de entidades apoiadoras do evento pioneiro na região.
Festivais em todo o Brasil e a busca de novos mercados estão entre as ações desenvolvidas pela Acripar para promover a cadeia produtiva do tambaqui, peixe nativo brasileiro mais cultivado no país. Rondônia é o terceiro maior produtor de peixes de cultivo do Brasil e o maior em peixes nativos. Anualmente, produz 57 mil toneladas, conforme aponta o anuário Peixe BR 2023.
“O IFC Amazônia é uma grande iniciativa para reunir e potencializar a união da cadeia produtiva e, com isso, alcançarmos o mercado nacional e internacional de igual para igual com outra espécie que já são reproduzidas”, afirma o presidente da Acripar, Edson Sapiras.
“Precisamos nos unir e mostrar para o Brasil e para o mundo a nossa capacidade de produzir com sustentabilidade para atender a demanda dos amazônidas, bem como para fazer chegar na mesa da maioria dos brasileiros um produto com valor acessível e qualidade singular”, pontua o piscicultor.
Para Sapiras, o desafio é garantir uma grande produção num mercado ainda tão jovem. "Que pode se tornar tão grande e forte quanto qualquer outra espécie consumida e comercializada no mercado de peixes", completa. O líder pontua ainda que o mercado de consumo de peixe está em ascensão e tem um déficit de produção. Acredita que este é o momento da cadeia, das instituições e até mesmo de Rondônia observar a capacidade e potencial acumulado para fazer dessa uma cadeia de sucesso. "Com isso, vamos atender a necessidade do mercado nacional e internacional”, finaliza.
Sobre o IFC Amazônia
O IFC Amazônia é realizado pelo IFC Brasil – International Fish Congress & Fish Expo Brasil, com co-realização da Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação). Tem o apoio do Governo do Estado do Pará; SEDAP (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca); MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura); ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados); FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura); Peixe BR; Sistema FAEPA/Senar; FEPA (Federação dos Pescadores do Pará); e SINPESCA (Sindicato das Indústrias de Pesca dos Estados do Pará e Amapá).